A Corregedoria Nacional da Funai (Fundação Nacional do Índio) apura o envolvimento de funcionários do órgão no assassinato do cacique indígena Nísio Gomes, 59 anos, ocorrido em 18 de novembro de 2011 em Aral Moreira. A suspeita também é investigada pela Polícia Federal de Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande.
Ontem, o corregedor nacional, Francisco Arruda, confirmou que há suspeita de que funcionários da Funai estão envolvidos no desaparecimento do cacique. A Polícia Federal chegou a indiciar 18 pessoas pelo crime. Eles chegaram a ser presos e tiveram o habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo.
Entre os envolvidos, estão funcionários e o proprietário de uma empresa de segurança de Dourados. O dono da empresa é Aurelino Arce.
O cacique foi morto durante um ataque ao acampamento indígena Guayviry, em Aral Moreira. No entanto, o seu corpo não foi localizado até hoje.
As investigações apontam que fazendeiros locais contrataram a empresa de segurança para expulsar os índios do acampamento em uma área requerida pelos indígenas. O conflito resultou no ataque aos indios e na morte de Nísio.
Os 23 suspeitos foram acusados de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de testemunhas. O MPF (Ministério Público Federal) já denunciou 19 pelo crime.
Apesar de confirmar a suspeita sobre funcionários da Funai, Arruda não revelou qual seria a participação deles no crime e quantos estão envolvidos. O corregedor também apura o desvio de combustível e veículos da Funai em Campo Grande.
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