André de Abreu-TopmidianewsMomento de maior dor e drama no enterro da adolescente Aysla Carolina de Oliveira, 13 anos, na tarde deste domingo (5), foi quando a mãe foi dar o adeus à filha. A menina morreu vítima de bala perdida, durante atentado contra um desafeto de uma quadrilha, na noite de sexta-feira (3).
Segundo o topmidianews, o enterro ocorreu no Cemitério Santo Amaro. Grupo de 40 pessoas acompanharam o corpo até a cova, quase todos de cabeça baixa. Alguns usavam camisetas brancas com a foto da adolescente e também pediam justiça.
Na despedida final, a mãe se ajoelhou junto à urna funerária e diante de um choro dolorido pediu:
''Não vai não, minha filha'', bradou a mulher aos prantos. Outros familiares também não aceitavam o momento e não queriam que a menina ''fosse embora''.
Ótima
Um vizinho disse que Aysla era exemplo para as filhas dele, em razão da performance escolar.
''Eu falava para elas: 'olha, tem que ser estudiosa como a Aysla'', revelou o morador. Ele detalhou que a menina era muito respeitosa.
Prisões
A Polícia Civil e o Batalhão de Choque prenderam dois dos três suspeitos envolvidos na morte das crianças. Rafael Mendes de Souza, conhecido como ''Jacaré' e Nicollas Inacio Souza da Silva. O suspeito de dar os tiros, João Vitor de Souza Mendes, está desaparecido.
Aysla era excelente aluna e sonhava ser médica (Foto: redes sociais)
Mortes
Os adolescentes Silas Ortiz Grizahay e Aysla Carolina de Oliveira, ambos de 13 anos, foram mortos a tiros, na noite desta sexta-feira (3), na Rua Flor, bairro Jardim das Hortênsias, em Campo Grande. Segundo testemunhas, dois homens em uma motocicleta preta estavam atrás de uma pessoa, que estava sentada na frente da casa ao lado.
Os agressores chegaram atirando e o alvo correu em direção aos adolescentes. Os jovens foram atingidos e mortos durante a madrugada de hoje. Já o alvo da execução foi baleado na perna.
Conforme o boletim de ocorrência, Silas teria sido atingido com um tiro nas costas e Aysla na face, pescoço e braço. No local do crime foram recolhidos 14 capsulas de munição 9 mm e 2 projetis do mesmo calibre. Os dois chegaram a corre para o interior de uma casa pedindo socorro. Eles foram levados por parentes para a UPA Aero Rancho, mas morreram ao chegarem na unidade de saúde.
O caso foi registrado como homicídio qualificado com emprego de arma de fogo e será investigado pela polícia.
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