Por causa do decote de Fernanda Lima na apresentações do sorteio das chaves da Copa, realizada na sexta-feira, 6, na Bahia, os iranianos não puderam acompanhar a transmissão do evento. A informação é do site Huffington Post.
De acordo com a publicação, o canal iraniano responsável pela transmissão, faz habitualmente a emissão com alguns segundos de atraso, justamente para poder analisar as imagens e evitar que "cenas inadequadas" cheguem às televisões iranianas.

O problema - que os iranianos desconheciam quando anunciaram que fariam a transmissão - é que Fernanda não saiu do palco, o que inviabilizou a veiculação das imagens.
No Irã, mulheres não podem ir aos estádios para ver as partidades de futebol e o vestuário feminino a ser exposto em público é regido por um rígido código de conduta e comportamento.O iranianos acabaram sendo informados, momentos depois, que enfrentarão Argentina, Nigéria e Bósnia.
Alguns iranianos mais radicais chegaram a ir até a página de Fernanda Lima no Facebook para atacá-la por seu "comportamento indecente". Embora muitos comentários estejam em farsi ou persa, alguns foram feitos em inglês e é possível ver iranianos dirigindo palavras de baixo calão e insultos à Fernanda em inglês.
"Por sua causa e por causa das suas roupas, não pudemos assistir ao sorteio da Copa, espero que esteja contente", afirmou um deles, mais comedido.
No entanto, há no país quem não aprove a atitude de seus compatriotas. "Sou iraniana e queria pedir muitas, muitas desculpas, senhora", afirmou uma internauta.
"Peço mil desculpas a Sra. Fernanda Cama Pereira Lima pelas palavras pouco polidas e pelo comportamento inapropriado de alguns iranianos", comentou outro.
Problema repetido
Essa não é a primeira vez que imagens geradas no Brasil causam problemas no Irã. Durante a Copa das Confederações, imagens de Shakira com os braços descobertos em Fortaleza foram ao ar na TV iraniana por um descuido, o que causou revolta e provocou polêmica no país.
Segundo o The Guardian, grupos islâmicos mais conservadores foram duros ao criticar a TV por mostrar às famílias iranianas as imagens, consideradas "indecentes" e "não-islâmicas", ao vivo. Normalmente, transmissões esportivas no país são cercadas de restrições e avaliadas por censores. A veiculação da imagem teria pego de surpresa milhares de telespectadores, que rapidamente foram às redes sociais comentar o fato.
No Irã, mulheres normalmente não são autorizadas a irem a estádios para verem jogos de futebol, nem mesmo acompanhadas de seus maridos. Ali Motahari, membro conservador do parlamento local, advertiu à TV que tivesse mais cuidado em suas próximas transmissões. Representante da emissora, Ezatollah Zarghami, comentou que transmitir eventos esportivos no país é mais difícil até do que realizar transmissões de debates eleitorais ao vivo. A declaração gerou grande repercussão na imprensa local.
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