Pais de alunos da rede pública que sumiram da escola e não respondem aos contatos e nem realizam as atividades propostas serão encaminhados ao Conselho Tutelar para responsabilização sobre a vida educacional do (a) filho (a).
Segundo a SED (Secretaria de Estado de Educação), os pais e alunos só serão direcionados para atendimento nos conselhos, quando estiverem esgotadas as tentativas de contato com a família e com o estudante. Mesmo nos casos em que já haja a desistência consentida dos responsáveis, o órgão de proteção será acionado.
A coordenadora da Coordenadoria de Psicologia Educacional da SED, Paola Nogueira Lopes Evangelista explica que casos de abandono escolar serão levados aos conselhos tutelares não como forma de punição, mas para alertar pais e estudantes sobre seus direitos e deveres.
“Antes de levar para o conselho, a escola deve esgotar os recursos pedagógicos e de contato. A escola telefonou, fez visitas, buscou vizinhos, tentou acessar esse aluno de todas as formas, e mesmo assim não teve retorno, daí encaminha”, afirma.
A psicóloga educacional ressalta que é importante e necessário encaminhar esses casos aos conselhos, porque “se o aluno está rompendo com o processo de educação, é preciso tentar restabelecer isso, através de medidas para que a família reveja o que está levando a esse distanciamento”, sustenta.
Positivo – Lopes lembra que o encaminhamento de casos extremos e que dependem de demanda exterior à escola sempre ocorre, mas foi reforçado depois de julho, quando as unidades escolares foram chamadas a desenvolverem as ferramentas de busca aos alunos que haviam sumido depois da pandemia.
E diante do cenário do começo do ano, quando as aulas presenciais foram substituídas pelas online, vários casos foram encaminhados ao órgão de proteção, entre eles um de escola de Bonito, onde pelo menos 20 alunos retornaram às atividades escolares depois dos pais serem chamados à responsabilidade.
“O pai, quando chega uma citação do conselho, toma ciência de sua responsabilidade. Porque o pai também pensa, “ah, não vai dar nada, ano que vem recupera”, e o conselho chama os pais a essa responsabilização”, diz.
Para a psicóloga, o que precisa ficar claro tanto aos pais quanto aos estudantes, “a família acredita que este ano está perdido, mas não está. O estudante vai encontrar respaldo na escola, a escola está aberta para esse movimento de volta”, exorta.
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