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Preço de soja deve recuar 11% no próximo ano, com projeção de novo recorde no Estado

Conab estima que valor médio da saca no Mato Grosso do Sul será de R$ 45; neste ano

24 Out 2013 - 11h16Por Correio do Estado

Como reflexo do mercado externo, com safra 2013/14 mundial estimada em 281,71 milhões de toneladas - aumento de 5,28% em relação a 2012/13, a média do preço interno da saca da soja em Mato Grosso do Sul para janeiro do próximo ano deve ser de R$ 45,61, segundo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O valor é 11,58% menor que o de 2013 (R$ 51,58) e representa queda de 24,84% em relação à média de 2012 (R$ 60,68), mas é superior aos valores de 2011 a 2008. O relatório alerta os agricultores para a perspectiva de preço de comercialização e conclui que “as paridades de exportação para a safra 2013/14 não sejam muito rentáveis como foram as duas últimas safras”.

A estimativa não é surpresa para o produtor de Maracaju e diretor-executivo do Sindicato Rural da Capital, Antonio de Moraes Neto. “Muita gente achava que ia vender a R$ 70 neste ano e muita gente está achando que vai vender e R$ 50, R$ 55 no que vem, mas a média que deve ficar é essa mesma: R$ 45”, avalia. Já o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS), Almir Dalpasquale, tem uma opinião mais otimista para o mercado futuro, apesar de frisar que ainda é muito cedo para fazer projeções. “Agora é pura especulação. Não tem como saber o preço que estará em janeiro, tudo vai depender dessa safra que ainda está sendo plantada”, avalia. Ele prefere não arriscar uma média futura, mas diz que o valor estimado pela Conab pode ser “o piso”.

O produtor Moraes reclama que se vender por R$ 45, considerando o custo atual de R$ 43 por saca, vai sobrar apenas “um lucrinho”. Mas também pondera que o cenário pode melhorar, já que é influenciado por vários fatores. “Se conseguir produzir 60 sacas por hectare, o que é muito difícil porque a média é de 50, a rentabilidade melhora. Se a demanda crescer, por exemplo a China importar mais, ou as condições climáticas afetarem a produção dos Estados Unidos, esses preços podem mudar (melhorar), oscila muito o mercado”, pontua.
Moraes ainda frisa que o produtor brasileiro é mais penalizado com a cotação baixa porque os custos da produção aqui são maiores que de outros países; isso por conta da deficiência logística. “Lá (Estados Unidos), conseguem ter lucro maior mesmo com preço baixo de venda porque o custo é menor: tem estrada, o porto funciona”, ressalta. 

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