Os integrantes do esquema internacional de tráfico de drogas, nas fronteiras do Paraguai com Mato Grosso do Sul e Paraná, comercializavam até 10 toneladas de maconha por mês, informou a Polícia Federal de Londrina (PR). Com nos valores pagos pela droga no Paraguai e no Rio de Janeiro, a droga comercializada pela organização criminosa gerava de R$ 1 milhão a R$ 7 milhões mensais.
Para combater o tráfico internacional de drogas, com o objetivo de prender os chefes do esquema, a PF deflagrou na segunda-feira (2) a Operação Piloto. Cerca de 250 policiais federais cumpriram mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Sergipe. No Estado, a ação foi realizada em Ponta Porã, Eldorado, Amambaí, Sete Quedas, Coronel Sapucaia, Paranhos, Iguatemi, Mundo Novo e Três Lagoas.
No mesmo dia em que a operação foi deflagrada, 33 pessoas foram presas em três estados. Delas, 21 são de Mato Grosso do Sul: cinco foram detidas em Paranhos, sete em Ponta Porã, duas em Três Lagoas e outras sete em Naviraí.
Nesta quarta-feira (4), mais um integrante do grupo foi preso. Ele é de Bauru (SP), mas estava na cidade de Santos (SP), onde foi localizado com o apoio da Polícia Militar. Agora, sete pessoas continuam sendo procuradas pela PF. Duas delas são de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a assessoria da polícia, os sete foragidos ainda são procurados. Todo o material apreendido na operação será analisado e os delegados responsáveis pelas investigações terão prazo de 30 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público.
Operação Piloto – As investigações tiveram início no mês de maio de 2013, quando um empresário do ramo de transportes, da cidade de Umuarama (PR), que utilizava parte da frota para transportar grandes quantidades de maconha, escondidos em meio a cargas de sofás e cadeiras. A droga vinha do Paraguai e era levada para o Estado de São Paulo.
Com o avançar das investigações, foi identificada uma ampla rede internacional, formada por 16 quadrilhas de tráfico de drogas, operando a partir de Umuarama.
Essas quadrilhas compravam grandes quantidades de maconha, cocaína, crack, armas de fogo e munições, transportavam tudo para o território brasileiro e, depois, distribuíam nos grandes centros consumidores, principalmente no estado de São Paulo.
Ao longo dos sete meses de trabalhos, foram efetuadas 67 prisões em flagrante e apreendidos 49 toneladas de maconha, 383 quilos de cocaína, 125 quilos de crack, 2.720 frascos de lança perfume, 8.052 ecstasy, 2.092 munições, cinco fuzis, seis pistolas, um revólver, três espingardas, 51 veículos, sendo 26 automóveis, 23 caminhões/carretas e 2 motocicletas; e ainda R$ 394.724,00.
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