Os profissionais que trabalham próximo ao Hotel Saint Peter, em Brasília, local escolhido pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para trabalhar enquanto cumpre regime semiaberto na Penitenciária da Papuda, já começaram a especular como seria a rotina com a proximidade do mensaleiro.
Embora Dirceu ainda aguarde a aprovação do pedido feito à Justiça para trabalhar no hotel, a possível chegada do ex-ministro da Casa Civil divide opiniões nas redondezas do Setor Hoteleiro Sul.
No ponto de táxi que atende a hóspedes do hotel, os motoristas não falavam de outro assunto. Entre um comentário e outro, o taxista que preferiu ser chamado apenas de José disse estar indignado com a notícia.
— Eu acho que ele tinha era que trabalhar no Hospital de Base [a maior unidade de saúde pública do Distrito Federal], prestando serviço para as pessoas. Trabalhar aqui, em escritório, está fácil demais para ele.
Segundo os taxistas, o hotel recebe, frequentemente, políticos do PT.
O dono do local, o empresário Paulo Abreu é dono da Rede Mundial de Comunicação, que controla as emissoras de rádio Tupi FM, Tupi AM, Mundial, Kiss FM, Scalla FM, Apollo FM, Iguatemi Prime FM, Terra AM, Terra FM e BR FM, entre outras.
O hotel também já foi morada de outro mensaleiro condenado, o ex-presidente do PT e deputado federal licenciado José Genoino (SP).
Quase todos os taxistas do ponto próximo ao hotel já transportaram Genoino. Segundo um dos motoristas, que também preferiu não dizer o nome, o parlamentar tinha sempre a mesma rotina quando estava em Brasília.
— Ele saía daqui por volta de 7h, 8h, e ia direto para o Anexo III da Câmara dos Deputados. Era muito tranquilo, entrava e saia do táxi sem conversar muito. A gente sempre levava ele.
Um dos colegas brinca com a relação entre o ex-morador e a proposta de emprego de Dirceu.
— Esse hotel aí é de um cara amigo do PT. Genoino morava aí. Acho que ele que pediu o emprego para Dirceu.
Outro colega ainda desconfia da chegada de Dirceu. O taxista diz acreditar que o ex-ministro não tem coragem de se expor tanto.
— Sei não, mas acho que ele não vem trabalhar aqui. Será? Eu só acredito vendo.
Ouvindo a conversa de longe, a auxiliar de serviços gerais do hotel ao lado do possível local de trabalho de Dirceu resolveu opinar. Sem se identificar, ela afirmou não ver motivo para desconfiança caso Dirceu venha a trabalhar no local.
— Mas o que essa história interessa pra gente? Quer saber, eu acho que o homem tem direito de trabalhar, não é?
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