O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB) afirmou durante sessão desta terça-feira (12) que se a candidatura de Nelsinho Trad (PMDB) for homologada pelo partido, no outro dia se licencia do PMDB. Jerson sempre deixou claro sua pretensão em ver o eleito governador, o petista Delcídio Amaral (PT), na sucessão de André Puccinelli (PMDB). Esse posicionamento não agrada nem um pouco Nelsinho, que tenta a todo custo se viabilizar para conseguir emplacar uma cabeça de chapa em 2014.
O deputado declarou que na opinião dele, as pretensões de Nelsinho são legítimas, mas que cada um tem direito de ter seu posicionamento pessoal. “Acho que o Nelsinho tem suas pretensões, são legitimas são legais. Não questiono a candidatura dele, mas não faço uma política criticando meu adversário e sim enaltecendo o candidato que eu apoio, por entender que ele é o melhor”, explicou.
As declarações de Jerson têm provocado uma espécie de ‘ciumeira’ em Nelsinho, que não recua em colocar seu nome e abraçar o projeto político nacional, de união entre PMDB e PT. Contudo, o deputado diz que segue fiel dizendo que seu compromisso é com Puccinelli.
“Meu compromisso é com Puccineli. Ele mesmo já anunciou o apoio à presidente Dilma, se o governador não conseguir conduzir o partido a uma aliança com o PT a nível nacional em apoio a Dilma, ele já disse que vai se licenciar do partido, e eu o seguirei. Agora, se ele apoiar a candidatura a nível de Estado do seu sucessor do PMDB e essa candidatura for homologada, eu peço licenciamento no outro dia para que tenha liberdade de apoiar quem eu quiser”, disparou.
As declarações expõe o racha que vive o PMDB. O primeiro sinal foi dado pelo vice-presidente do partido, Esacheu Nascimento, que afirma incansavelmente seu apreço por Simone, que para ele reúne mais densidade do que Nelsinho.
Questionado se em caso de a escolhida pelo PMDB ser Simone, Jerson recuou, dizendo que nesse caso, seguiria incondicionalmente o partido.
“Ainda é muito cedo e prematuro pra decidir isso. Mas eu pergunto: amanhã, se o governador Andre que é nosso líder maior, decidir pelo apoio a um candidato do PT, no caso o Delcídio, aqueles que hoje são contra, permanecerão contra ou a favor da candidatura do Delcídio? Se forem contrários e tiverem trabalho paralelo, consequentemente teriam que ser pedidas a expulsão desses membros do partido. Mas é isso: ainda é muito cedo para essa discussão”, encerrou.
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