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UNIGRAN DOURADOS - FISIOTERAPIA

Projeto que acompanha pacientes oncológicos é feito por acadêmicos de Fisioterapia da UNIGRAN

Projeto que acompanha pacientes oncológicos é feito por acadêmicos de Fisioterapia da UNIGRAN

14 Mai 2019 - 08h57Por UNIGRAN / ASSESSORIA

Pelo menos dez mulheres, pacientes em tratamento oncológico ou que já se curaram do câncer, participam de um projeto desenvolvido por acadêmicos e professores do curso de Fisioterapia da UNIGRAN. O Grupo de Apoio – Mulheres em Tratamento Oncológico – surgiu no final do ano passado, durante ações do Outubro Rosa, em Dourados.

De acordo com a professora Simone Nihues, coordenadora do curso de Fisioterapia, o projeto é desenvolvido por professores e acadêmicos do 7º semestre e atende atualmente dez pacientes. A intenção é levar para as mulheres já curadas ou em tratamento contra o câncer, além de exercícios, um momento de descontração e interação umas com as outras. Durante as o encontro são realizadas sessões de drenagem linfática manual para tratamento de linfedema, exercícios em grupo que estimulam a musculatura, oficinas de auto cuidado e literária.

“Nós participamos há oito anos das ações do Outubro Rosa, e no ano passado vimos a necessidade dessas mulheres serem amparadas de alguma forma. Então, na última edição que aconteceu da ação, nós desenhamos o que desejávamos de assistência a essas mulheres e iniciamos nosso projeto, em que todas realizam atividades físicas em grupo, são feitos os atendimentos individuais de acordo com a necessidade de cada mulher”, salienta Nihues.  

Quem participa do projeto desde a criação é a dona de casa Lurdes Disperati. Após descobrir um câncer na mama e passar por processos doloridos de quimioterapia e radioterapia, ela encontrou no projeto, acalento. “A história de todas que participam do grupo é praticamente a mesma e aqui nós nos ajudamos, dando força uma para a outra. Durante nosso tratamento tudo é muito mais difícil e nem sempre a gente consegue externar em casa o que sentimos e aqui, podemos fazer tudo isso. Para mim esses encontros são fundamentais”, ressalta.

A acadêmica Aylla Maciel Freitas tem 20 anos e está no 7º semestre do curso. Para ela, que participa do projeto desde o final do ano passado, quando ele foi implantado, é um privilégio poder ajudar tantas mulheres quem muitas vezes, necessitam não só de acompanhamento relacionado à saúde, mas também de uma boa conversa ou um ombro amigo.

“Para mim, é um privilégio poder participar todas as sextas-feiras deste projeto tão lindo. Eu já tenho contato com a minha futura profissão e aprendo a cada dia mais. São novas experiências, lições de vida, de garra e determinação, além da força de vontade de cada uma das mulheres que atendemos, eu só tenho mesmo a agradecer por esse projeto tão lindo e com a certeza que escolhi a profissão certa para seguir”, afirma Freitas.

No final de cada encontro, depois de todas as atividades corporais realizadas, o momento é de descontração. O trecho de um livro é lido, os temas escolhidos também levam uma palavra amiga. Quem coordena essa atividade é a professora Andreia de Oliveira, que é literata e colabora com o projeto. Na ocasião, as participantes podem também falar um pouco da vida, dos momentos difíceis e também das alegrias e realizações. Os relatos são então transcritos e posteriormente devem virar um livro.

“Nós acreditamos na literatura que humaniza. A palavra que para mim e para tantas outras mulheres é ativadora de sentimentos, então a gente acredita que nessas trocas por meio da leitura literária elas têm um convite de olhar para dentro e ressignificar a dor, a perda e os sentidos. Depois de feita essa leitura, esse grupo maravilhoso de acadêmicos acolhe essas mulheres e gravamos os textos orais, depois eles são transcritos para conseguirmos dar o formato de um livro. Acreditamos que, olhando a história de vida de outras pessoas, podemos entender que a dor não é um privilégio único, a dor é sentida por todos e então o objetivo é que essa narrativa consiga chegar e ativar outras pessoas que estão passando pelo tratamento e entender a história de quem já venceu e está lutando contra essa doença”, finaliza Oliveira.

Os encontros acontecem todas às sextas-feiras, na clínica de fisioterapia da UNIGRAN. Mais informações no telefone (67) 3411-4111. As inscrições são gratuitas.

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