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Soldados britânicos riam ao torturar iraquianos

28 Jul 2004 - 13h19
Uma testemunha prestou depoimento diante de um tribunal da Grã-Bretanha hoje reforçando as acusações contra soldados britânicos de tortura e maus-tratos. Segundo ela, soldados britânicos riam enquanto torturaram prisioneiros iraquianos, desferindo-lhes socos e pontapés, jogando água fria em suas cabeças e obrigando-os a recitar nomes de jogadores de futebol.

As acusações, que voltam a chamar a atenção para o comportamento das forças de ocupação lideradas pelos Estados Unidos no Iraque, foram feitas por uma testemunha iraquiana diante da Suprema Corte de Londres, onde familiares de seis civis mortos deram início a uma ação contra os militares britânicos.

"Os soldados pareciam estar realmente se divertindo enquanto batiam e davam risadas", afirmou Kifah Taha al-Mutari. Mutari foi detido em setembro de 2003, junto com um dos seis iraquianos mortos, Baha Mousa, em Basra (sul do Iraque). Segundo denúncias, Mousa teria morrido em consequência dos espancamentos.

"Podia ouvi-lo gemendo através das paredes", acrescentou Mutari, cujo depoimento foi lido na presença de um advogado. "Escutei-o dizer: Estou morrendo... sangue... sangue.... Depois, não ouvi mais nada". Parentes dos civis iraquianos mortos, representados pelo advogado britânico Phil Shiner, exigem que os juízes obriguem o governo do primeiro-ministro Tony Blair a iniciar investigações independentes sobre os casos. O processo deve durar até o final da semana.

Segundo os familiares, cinco dos seis iraquianos foram mortos a tiros depois da guerra, enquanto levavam suas vidas normalmente - em casa, em um funeral, dirigindo na volta do trabalho e visitando um juiz. As mortes aconteceram no sul do Iraque, região controlada pelos britânicos. O sexto caso, mais conhecido, é o de Mousa.

Mutari contou o que testemunhou. "Eles nos levaram para os banheiros do hotel (onde ocorreu a prisão) e começaram a nos bater com os punhos e as botas. Eles nos fizeram deitar no chão e os soldados ficaram em pé sobre nossas cabeças", afirmou. Em uma base militar de Basra, os soldados espancaram os detentos encapuzados no pescoço, no peito e nas genitálias.

Os militares revezavam-se nas seções de tortura, segundo Mutari. Um deles obrigou os detentos a "dançar como Michael Jackson". Outros os fizeram recitar os nomes de jogadores ingleses e holandeses de futebol sob pena de apanharem ainda mais.

 

 

Reuters

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