A produção da indústria automobilística registrou queda de 8% em novembro no comparativo com o mês anterior. Já no comparativo com igual intervalo no ano passado, houve acréscimo de 48% devido aos efeitos da crise internacional naquele momento.
De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foram produzidos 292.088 veículos nesse período no país, número que engloba automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. No acumulado do ano (2,931 milhões de unidades), a redução, que era de 9,7% até outubro, passou para 6%.
As exportações tiveram expansão de 3,5% no comparativo com outubro, mas apresentam retração ante o mesmo mês do ano passado (-0,6%) e no acumulado do ano (-38,8%).
O número de empregados nas montadoras somou em novembro 123.913 trabalhadores, 2.093 a mais do que no mês anterior, mas ainda abaixo do contabilizado em outubro de 2008 (131.717), quando houve o agravamento da crise internacional.
Vendas
As vendas de veículos novos registraram queda de 14,5% no confronto com o mês anterior, com o emplacamento de 251,7 mil unidades, mas ainda assim foi o melhor novembro da série histórica, ultrapassando a marca do mesmo mês em 2007.
No comparativo com igual intervalo no ano passado, houve acréscimo de 41,5% nos licenciamentos. No acumulado dos onze primeiros meses do ano, com a venda de 2,848 milhões de veículos, a expansão foi de 8,5%.
O recorde do setor automotivo foi batido em setembro (308,7 mil unidades) devido à corrida dos consumidores às concessionárias para aproveitar o úlitmo mês antes da elevação gradual do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que voltaria ao patamar original em janeiro. No final de novembro, no entanto, o governo federal anunciou a manutenção das alíquotas mais baixas do imposto, apenas para carros flex, até março de 2010.
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