A safra de grãos está chegando ao fim no Paraná. Segundo o último levantamento da Secretaria de Agricultura do estado, 98% da soja e 81% do milho já foram colhidos. Mais da metade do volume produzido deve ir para o mercado externo, mas as exportações esbarram nos problemas estruturais do Porto de Paranaguá.
Na propriedade de Marco Bruschi em Maringá, norte do Paraná, o milho safrinha está crescendo. Na área de 300 hectares, o agricultor colheu mais de 900 toneladas de soja. A saca está saindo por cerca de R$ 40, mas esse valor poderia ser maior se não fosse o alto custo do frete.
O frete caro não se deve só às condições das estradas. A demora para descarregar a produção no Porto também eleva o custo. Falta estrutura para lidar com o volume das exportações.
Enquanto a produção no campo aumenta e o estado bate mais um recorde da safra de grãos, em Paranaguá são muitos os desafios para que o Porto acompanhe o crescimento e volte a ser o principal ponto de exportações de grãos do país.
Nos três primeiros meses do ano, 1,140 milhão de toneladas de grãos saíram do país pelo Porto de Paranaguá, quase 6% a mais que no mesmo período de 2010.
Com todo esse movimento, caminhões chegam a ficar dias na fila e alguns navios, demoraram quase um mês para conseguir atracar.
Segundo a Superintendência dos Portos do Paraná existem projetos de melhorias para solucionar os problemas. O impedimento é a liberação da licença ambiental para que obras comecem. Não há previsão de quando isso deva ocorrer.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar