Pelo menos 300 policiais federais de Mato Grosso do Sul cruzaram os braços nesta quarta-feira em protesto contra anteprojeto de lei orgânica da Polícia Federal que reorganiza a carreira e para exigir a segunda parcela do pagamento de 30% da recomposição salarial. Em Campo Grande, eles estão reunidos desde as 7 horas em frente à Superintendência Regional da PF na Capital, onde foram colocados cartazes e faixas.
A manifestação ocorre em pelo menos 15 Estados de todo o País e, caso a categoria não tenha as reivindicações atendidas, os policiais federais devem realizar uma marcha a Brasília (DF) no dia 18 do próximo mês e ameaçam entrar em greve geral. Na última segunda-feira, os policiais tiveram uma reunião com o novo ministro da Justiça, Tarso Genro, mas não chegaram a um acordo, mantendo a decisão de paralisação.
Hoje, eles devem realizar uma nova assembléia e avaliar o movimento de paralisação. No dia 21 deste mês, os policiais federais do Estado realizaram a primeira assembléia para decidir se a categoria iria aderir ao movimento. Segundo a presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul), Cristiane do Valle, os agentes protestam contra um anteprojeto que prevê alterações na carreira dos policiais, extinguindo cargos como escrivão e papiloscopista.
Em Mato Grosso do Sul, são aproximadamente 500 policiais e, com a paralisação por 24 horas, ficam prejudicadas as emissões de certidão de antecedentes criminais, passaporte, registro de estrangeiro, além de atrapalhar o funcionamento dos aeroportos nos setores de imigração e liberação de produtos restritos. A paralisação ocorre na mesma data em que o Departamento de Polícia Federal completa 44 anos de criação.
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