A Polícia Federal desencadeou, por volta das 5 horas de hoje, a “Operação Gato de Botas” com o objetivo de prender uma organização criminosa composta por policiais rodoviários estaduais acusados da prática dos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documentos, receptação de veículos, contrabando e descaminho, prevaricação, corrupção passiva e alguns ainda comprometidos com o tráfico de drogas.
Os agentes federais devem cumprir 20 mandados de prisão e mais 22 de busca e apreensão na Capital e em mais seis municípios do Estado. Participam da operação mais de 100 policiais federais da Superintendencia de Campo Grande e da Delegacia de Dourados. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande.
A determinação prevê cumprir cinco mandados de prisão e busca e apreensão em Campo Grande, sete em Dourados, quatro em Ponta Porã, um em Aquidauana, um em Terenos, um em Nioaque e um em Amambaí. Ainda será cumprido um mandado de busca e apreensão no posto da PRE em Ponta Porã e outro no posto de Dourados.
As investigações iniciaram-se em agosto de 2005 depois da prisão de um traficante efetuada pela PF no Paraná, quando o preso afirmou que servidores públicos do órgão de fiscalização do estado facilitavam e participavam das atividades criminosas já descritas. Diante da denúncia e de outras informações obtidas, a PF monitorou os suspeitos para entender toda a extensão da cadeia criminosa estruturada neste Estado, culminando com a operação Gato de Botas.
Os presos deverão ser encaminhados para custódia junto ao Comando da Polícia Militar em Dourados e Campo Grande, sendo que o resultado da operação deve ser divulgado no fim da manhã de hoje.
Mídia Max
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