Menu
quinta, 25 de abril de 2024
Busca
Busca
Brasil

Pesquisa apura aumento de até 49,44% nos remédios

13 Mar 2007 - 11h04

Apesar do monitoramento de preços feito pelo governo, cerca de 400 medicamentos tiveram aumentos de até 49,44% no último ano, revela uma pesquisa do Idum (Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos) obtida pela Folha Online.

O reajuste dos remédios aconteceu mesmo após o aumento concedido pelo governo em 2006. Como os preços são controlados, os laboratórios que aumentaram os medicamentos podem ser multados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Procurada, a agência ainda não se pronunciou sobre a pesquisa do Idum. Os remédios terão novo reajuste no próximo dia 31 de março.

Segundo a pesquisa, o remédio monitorado que teve o maior aumento foi o Cloridrato de Sertralina do laboratório Medley, um ansiolítico, também utilizado no tratamento do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), que subiu 49,44%. O remédio custava em média R$ 55, em abril do ano passado, mas foi encontrado a R$ 82,19 em março deste ano.

O segundo medicamento que teve o maior reajuste foi o antibacteriano Azitromicil, da Greenpharma, que custava R$ 13,85% em abril de 2006 e agora chega a ser vendido a R$ 19,43 - aumento de 40,29%.

O antiinflamatório Flanax, da Bayer, utilizado no tratamento de Asma foi reajustado em 11% e o antiparasitário Mebendazol (Medley) teve aumento de 11,03%.

Aspirina - A pesquisa também constatou aumentos acima da inflação nos remédios não-controlados pelo governo, mas muito consumidos no país, como o analgésico Dórico (Sanofi-Aventis), que subiu 50,09%.

A Aspirina (Bayer), um dos medicamentos mais populares no Brasil, teve reajuste de 12,40%, enquanto o Melhoral (laboratório DM) subiu 10,01%. A Neosaldina (Altana Pharma) teve reajuste de 8,13%.

Em março do ano passado, o governo autorizou três faixas de aumentos - até 5,51%, 4,51% e 3,64%, variando de acordo com a competição com genéricos nas vendas. O reajuste deste ano também será dividido em três categorias - 3,02%, 2,01% e 1%.

O grupo de remédios em que os genéricos têm participação de mercado de mais de 20% sofrerá o reajuste máximo, de 3,02%. Aquele em que a participação está entre 15% e 20%, o aumento será de 2,01%. Para o grupo de medicamentos que tem uma participação de genéricos abaixo de 15%, o reajuste será de 1%.

Folha Online

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

SEM ATENDIMENTO
Grávida que morreu sem atendimento 'vomitou sangue pelo nariz e boca'
VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina
Fátima Fest 2024
Agora é oficial Luan Santana divulga em sua agenda a data do show em Fátima do Sul no Fátima Fest
Ajude
Mãe luta por tratamento de filha especial e por sobrevivência dos outros filhos em Campo Grande
Saúde
Repórter Dhione Tito faz cirurgia no joelho e se diz confiante para correr atrás do boi de rodeio

Mais Lidas

FOTO: BLOG FAVO DE MELFÁTIMA DO SUL DE LUTO
Fátima do Sul com tristeza se despede do querido amigo Mirão, família informa sobre velório
DESPEDIDA
Morte precoce de mulher abala moradores de Mato Grosso do Sul
Entretenimento
Encontro Nacional de Violeiros do MS acontece neste fim de semana em Vicentina, veja a programação
Sidney Assis, de CoximTRAGÉDIA NAS ESTRADAS
TRAGÉDIA: Acidente mata mãe e filho
FOTO: MÍDIA MAXFEMINICÍDIO EM MS
'Matei porque era prostituta': Homem deu 30 facadas em mulher e passou 3 dias com corpo em MS