Menu
quinta, 28 de março de 2024
Busca
Busca
Brasil

ONU: Brasil é mau exemplo na questão indígena

15 Jul 2004 - 14h05
O relatório anual da ONU sobre desenvolvimento humano, divulgado hoje em Bruxelas, cita o Brasil como um mau exemplo no tratamento da questão indígena. O texto cita o fato do País ter gasto US$ 7 per capita em atenção à saúde para a população indígena frente aos US$ 33 de despesa média no país.

O relatório prossegue dizendo que em muitos lugares, a despesa pública em serviços sociais discrimina às minorias e os povos indígenas e fala também sobre o México. Neste país, há 79 leitos hospitalares e 96 médicos por cada 100 mil pessoas em nível nacional, mas em áreas onde mais de duas quintas partes da população são indígenas só há 8 camas e 14 médicos.

Conforme a ONU a desigualdade na distribuição da riqueza que caracteriza a América Latina afeta principalmente a população indígena, que nesta são mais propensos à pobreza, têm esperança de vida menor e pior acesso a serviços básicos que o resto da população. Há aproximadamente 300 milhões de indígenas, distribuidos em mais de 70 países, dos quais 50 milhões vivem na América Latina, onde representam 11% da população total. Embora em países como Argentina sejam uma minoria, em outros como Bolívia e Guatemala, representam mais da metade da população total.

O relatório mostra uma diferença na esperança de vida de alguns países, que na Guatemala é de 13 anos entre a população indígena e a não indígena, no Panamá de 10 anos e no México de 6. Essa diferença também aparece no nível de pobreza, de modo que na Bolívia afeta 64% da população indígena, contra 48% da não indígena, enquanto que no Peru a proporção é de 79% e 50%, respectivamente, e no México de 81% e 19%.

Em muitos lugares, a despesa pública em serviços sociais discrimina às minorias e os povos indígenas, segundo o relatório que cita como exemplo o Brasil, onde o governo gastou US$ 7 per capita em atenção à saúde para a população indígena frente aos US$ 33 de despesa média no país. No México, há 79 leitos hospitalares e 96 médicos por cada 100 mil pessoas em nível nacional, mas em áreas onde mais de duas quintas partes da população são indígenas só há 8 camas e 14 médicos.

Outra área com deficiências é a educação e, embora se estendeu o ensino bilíngüe em alguns países, em geral carece de financiamento apesar de os estudos demonstrarem os benefícios que tem para as povoações indígenas, especialmente em educação primária, explicou Stefano Pettinato, um dos autores do relatório.

 

EFE

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

FÁTIMA DO SUL E REGIÃO
Eleições Municipais de 2024: Prazo para regularização da situação eleitoral termina no mês de Maio
Aniversário
Celebração de amor e alegria: O primeiro aniversário do pequeno Nicolas! Um marco de amor em família
Saúde
Família pede ajuda para custear tratamentos médicos de criança com hidrocefalia em Campo Grande
Screenshot_2024 03 19 10 56 58 024_com.whatsapp edit 30/03
A Paróquia Nossa Sra. de Fátima, convida a população para Ceia de Páscoa com Jantar Dançante
PLANTÃO TRAGÉDIA
Bebê morre ao ser esquecido dentro do carro no calor de 30°C

Mais Lidas

FATIMASSULENSE PRECISANDO
Fatimassulense precisa dos doadores de sangue, veja com ajudar o amigo Arnaldo Nardon
Lucineia possui uma tatuagem no ombro esquerdo do antebraço - Crédito: Arquivo pessoalCOMPARTILHEMMMM
Desaparecida há mais de 01 ano, família busca pelo paradeiro de Lucineia; COMPARTILHEMMM
GRAVE ACIDENTE
Acidente entre carros e caminhão deixa duas pessoas em estado grave na BR-163
FÁTIMA DO SUL - MERCADO JULIFRAN
Confira as OFERTAS de PÁSCOA e sábado tem DIA 'J' no Mercado Julifran em Fátima do Sul
Motociclista passou direto a rotatória; Fotos: Leandro HolsbachIDENTIFICADO
Identificado o jovem que morreu após bater moto em poste de energia, ele tinha 29 anos