Menu
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
sexta, 26 de abril de 2024
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
Busca
Busca
Brasil

MS tem a 7ª maior taxa de Aids do país, aponta relatório

21 Nov 2006 - 17h48
Mato Grosso do Sul está em 7º lugar dentre os que têm a maior taxa de Aids no País, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. Os dados mostram que houve redução na taxa de mortalidade em função da doença, ao longo da última década. Para especialistas, o diagnóstico precoce e avanços no tratamento são os principais responsáveis pelo prolongamento da vida de pessoas que foram infectadas. O dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

O Estado que apresentou a maior taxa de casos registrados em 2005 foi o Rio de Janeiro, com 33,2 a cada 100 mil habitantes. A menor taxa está no Tocantins, 6,6 casos a cada 100 mil pessoas. A taxa de incidência de Aids em Mato Grosso do Sul é de 18,9 a cada 100 mil habitantes, a 7ª maior do País.

São 4.807 casos registrados desde 1980 em Mato Grosso do Sul e 1.682 óbitos no período. A cada ano, a proporção entre casos notificados e mortalidade vem diminuindo. Em 1995, por exemplo, surgiram 244 casos e ocorreram 121 óbitos. Já no ano passado foram 427 casos e 129 óbitos. A taxa de mortalidade a cada grupo de 100 mil no Estado em 2005 foi de 5,7 contra 6,3 no ano de 1995. A taxa nacional de mortalidade provocada pela doença é de 6 a cada 100 mil.

A infectologista Ana Maria Paniago, que coordena o Hospital Dia, do Hospital Universitário, em Campo Grande, afirma que a partir de 1996, com a implantação da terapia anti-retroviral combinada, que é uma associação de medicamentos, conhecida como coquetel, o índice de letalidade teve forte queda.

Associado a isso, o governo também tem investido em campanha para que a população faça exames, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Isso porque na maioria dos casos, os sintomas só surgem cerca de sete anos após a infecção, quando a doença está se manifestando.

Hoje, afirma a médica, os medicamentos foram aprimorados e as reações adversas aos medicamentos são bem menores que há alguns anos. É feito o controle da carga viral e de CD4 (marcador de um importante linfócito para a resposta imunológica do corpo).

Embora o vírus não seja eliminado, a carga pode baixar a níveis em que sequer é detectável e o paciente ter os níveis de CD4 restabelecidos. Os medicamentos são disponibilizados na rede pública gratuitamente, assim como exame sorológico. O exame pode ser feito em seis semanas após a relação desprotegida ou outra exposição, período que o corpo leva para formação de anticorpos. O Hospital Dia atende 600 pacientes, entre os que fazem e os que não fazem uso de medicamentos.

 

 

Dourados News


Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

Entretenimento
A 47ª Festa da Fogueira de Jateí promete um show inesquecível com Ana Castela - A Boiadeira
MAUS-TRATOS
Cachorros são resgatados dentro de caixa em bagageiro de ônibus
TRAGÉDIA
Mulher passa mal ao ver marido infartar e morre 30 minutos depois dele
SEM ATENDIMENTO
Grávida que morreu sem atendimento 'vomitou sangue pelo nariz e boca'
VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina

Mais Lidas

FOTOS: Ronald Regis e João Éric / Jornal O PantaneiroTRAGÉDIA NAS ESTRADAS
Acidente entre caminhão e carro mata criança de 5 anos em MS
plantãoESTUPRADOR
Menina de 12 anos estuprada pelo padrasto disse que os dois estavam apaixonados
DESPEDIDA
Morte precoce de mulher abala moradores de Mato Grosso do Sul
Itamar BuzzattaTRAGÉDIA NAS ESTRADAS
TRAGÉDIA: Motociclista foi arremessado, capacete soltou e pé foi decepado em acidente
Entretenimento
Encontro Nacional de Violeiros do MS acontece neste fim de semana em Vicentina, veja a programação