Mato Grosso do Sul já tem 53.928 casos de dengue notificados desde o início do ano, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde. Com uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2.331.248 habitantes, o Estado tem a estarrecedora média de um caso de dengue para cada grupo de 43 pessoas.
Em relação ao último levantamento dos dados da epidemia divulgado pela Secretaria de Saúde, na quarta-feira passada, dia 14, quando tinham sido notificados 50.345 casos, houve um crescimento de 7,1%, o equivalente, ao aparecimento de 551,8 novos casos por dia.
Os dados da secretaria apontam que a epidemia continua crescendo no Estado, mas em um ritmo menor do que o registrado no início do ano, quando eram contabilizados mais de mil novas notificações de dengue por dia em Mato Grosso do Sul.
Conforme a estatística, todos os municípios do Estado tem notificações de dengue. A cidade com o maior número de registros é Campo Grande, com 36.374 registros, seguido por Dourados com 2.285, Três Lagoas, com 2.114, Aquidauana, com 1.320 e Ponta Porã, com 856.
Apesar de autoridades como o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta, assegurar que o número de notificações na cidade está diminuindo e que a epidemia caminha para ser controlada, a situação nas unidades de saúde da Capital do Estado é crítica.
Os médicos da rede pública municipal atendem entre 60 e 80 pessoas por período, mas os postos estão sempre cheios. O atendimento demora em média de três a quatro horas, e muitas pessoas fragilizadas pela doença não agüentam esperar e retornam para casa sem passar pelo médico.
A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou em regime de urgência no início do mês um projeto de lei que inclui no Código Sanitário da cidade uma seção com medidas para o controle a prevenção da doença, como, por exemplo, a obrigatoriedade de proprietários ou responsáveis por imóveis limparem seus terrenos para evitar a proliferação do mosquito, estabelecendo multas de R$ 3,3 a R$ 11,1 mil, para os que desrespeitarem a legislação.
Entretanto, o projeto ainda está sendo analisado pela Procuradoria Jurídica do município. Depois será analisado pelo prefeito, Nelson Trad Filho, e em seguida deverá ainda ser regulamentado. A burocracia, conforme antecipa o próprio prefeito, fará com o projeto seja implementado apenas no fim do semestre, servindo basicamente de mais um instrumento para prevenir um novo surto de dengue em Campo Grande.
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