A dona de casa Elda Barbosa, 33 anos, residente no bairro Potiguara, no município de Panorama (SP), foi presa na noite de ontem, acusada por ocultação de cadáver e suspeita por crime de homicídio. Segundo a polícia, ela teria dado à luz, matado e enterrado a criança. Após ter enterrado o filho, cães teriam cavado e retirado o cadáver da cova.
De acordo com o delegado Alexandre Luís Luengo Lopes, a Polícia Civil foi informada pelo Conselho Tutelar do município que a mulher teria dado à luz a criança, mas o recém-nascido estaria desaparecido.
"A mãe foi questionada e, em uma primeira resposta, afirmou que a criança ainda não havia nascido. Para desfazer a dúvida, a levamos para uma consulta médica. Ficou constatado que a criança já havia nascido, o que tornou falsa a sua primeira versão", afirmou o delegado.
Segundo Lopes, em novo interrogatório, Elda confessou que havia dado à luz um menino em sua própria casa, e que o parto ocorreu no dia 8 de março. A mulher também disse que "o nenê chorou muito quando nasceu e sofreu muito antes de morrer". A mulher acabou apontando o local, nos fundos do quintal, onde havia enterrado o corpo da criança.
"Ela ainda explicou que, após ter enterrado o corpo, os cães cavaram e retiraram o corpo da criança da cova rasa. Então a mãe ateou fogo nos restos mortais e voltou a enterrar no mesmo local", afirmou o delegado.
Policiais foram até a residência de Elda, onde a mulher apontou o local onde havia enterrado o corpo. Os investigadores cavaram e encontraram os restos.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar os fatos e foi solicitada a prisão temporária de Elda. Ela foi presa ontem e está recolhida na cadeia pública feminina de Tupi Paulista (SP).
Elda será submetida a exame de sanidade mental. Seus familiares também serão interrogados. A polícia aguarda a conclusão do laudo necroscópico, realizado ontem à noite pelo Instituto Médico Legal de Dracena.
A mãe está sendo investigada por crime de homicídio e ocultação de cadáver. A lei prevê que caso a mulher tenha agido sob influência do estado puerperal, ela responderá por delito de infanticídio, com pena reduzida em relação ao homicídio.
Terra
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