O acesso à internet em centros pagos (lan houses) está associado ao aumento do uso da rede mundial de computadores no país em 75,3% nos últimos três anos, de acordo com pesquisa divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), o levantamento sobre o acesso à internet revelou que, entre 2005 e 2008, os centros públicos foram o segundo lugar mais frequente de uso, atrás dos domicílios e à frente do local de trabalho, superado neste levantamento.
Para os pesquisadores, o uso de centros públicos pode estar associado ao perfil socioeconômico dos novos usuários da internet que entre 2005 e 2008, que passaram de 20,9% para 34,8% e estão entre as classes de renda e de escolaridade mais baixas.
“Observamos que locais de acesso como as lan houses vêm aumentando muito e que os custos nesses locais são baixos. Então, as pessoas com menor escolaridade e menor rendimento podem ter acesso à internet por esse meio”, afirmou a economista do IBGE Maria Lúcia Vieira.
Entre as pessoas que estão na maior faixa de escolaridade (15 ou mais anos), o crescimento de 4,3 pontos percentuais no uso da internet está abaixo do verificado para os usuários sem nenhuma instrução ou com menos de quatro anos de estudo (4,7 pp).
O acesso também cresce de acordo com as classes de rendimento, embora entre as pessoas com renda acima de 5 salários mínimos o percentual seja de cerca de 75,6%. Na faixa mais baixa, de até um quarto do salário, o acesso foi de 13%. O grupo entre 15 e 17 anos é o que mais usa essa tecnologia. Quanto à escolaridade, os usuários da internet tem mais de dez anos de estudo e os que não a usam (cerca de 104 milhões de pessoas) têm até 5,5 anos de escolaridade.
Desigualdades regionais também são observadas no acesso à internet. As regiões Sudeste (40,3%), Centro-Oeste (39,4%) e Sul (38,7%) apresentam os maiores percentuais de uso, enquanto o Norte (27,5%) e o Nordeste (25,1%) estão em patamar inferior. O acesso atingiu o maior percentual no Distrito Federal (56,1%) e o menor, no Piauí (17,8%).
“É justamente lá [Norte e Nordeste], que se acessa mais de centros públicos em vez de usar a internet em casa”, acrescentou Maria Lúcia, ao falar sobre as dificuldades de acesso à rede. “O custo do computador é elevado, o que pode dificultar, além do tipo de conexão, que, para ser banda larga nessa regiões, precisa de mais investimentos.”
Além de estar mais disponível para as classes de renda e escolaridade mais baixas, o avanço da internet está associado à qualidade do acesso por banda larga, que duplicou no período para 80,3%.
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