O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Mato Grosso do Sul protocolou ação de desapropriação de dez imóveis rurais em Corguinho, a 98 km de Campo Grande. Entre os 1.400 hectares considerados remanescentes de quilombolas, constam duas propriedades que fazem parte do Projeto Portal, associação de pesquisadores de ciências paralelas e conhecida por ser base de estudo de fenômenos ufológicos.
O processo começou a tramitar em novembro do ano passado e hoje (28) os proprietários das áreas foram notificados, via edital, sobre o andamento da ação de desapropriação por interesse social. A indenização total calculada é de R$ 1.104.245,97 a ser paga para a 15 proprietários de terras.
Duas delas são conhecidas como área de estudo de ufólogos: Fazenda Santa Terezinha I e Projeto Portal. As áreas pertencem a Urandir Fernandes de Oliveira, que se autodenomina ufólogo e paranormal. Urandir diz que já fez contatos com extraterrestres e que, em Corguinho, conforme descrito em seu blog, "ocorrem intensos fenômenos ufológicos". Pelo estudo do Incra, seriam desapropriados 451,8 hectares do total de 508,5 do Projeto Portal e 173,3 hectares dos 565,8 hectares da Fazenda Santa Terezinha.
No caso de Urandir, o valor previsto de indenização é de R$ 295 mil pelas áreas. No caso da matrícula do Projeto Portal, foi considerado pagamento somente sobre a benfeitoria. Pelo estudo dos técnicos do Incra, se for levada em conta o cálculo da terra nua, somente esta área foi avaliada em R$ 522,3 mil. O dinheiro já foi depositado em juízo.
Em audiência judicial no dia 7 de dezembro de 2010, o ufólogo assinou um termo em que concorda com a desapropriação, sob a condição de que a indenização estipulada por hectare seja reavaliada. Pelo Projeto Portal, segundo Urandir, o hectare teria que ser negociado a R$ 6.500; na Fazenda Santa Terezinha, R$ 20 mil. Os 173,3 hectares de um dos imóveis passariam a valer R$ 3,466 milhões. No cálculo do Incra, cada hectare vale R$ 1,055 mil e R$ 1,264 mil, respectivamente.
Os proprietários dos imóveis têm até 15 dias para contestar a ação do Incra, em tramitação na 4ª Vara Federal de Campo Grande. A reportagem entrou em contato com assessoria do Projeto Portal e os telefones de Urandir de Oliveira em Corguinho e Rochedo, mas não houve resposta.
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