A inadimplência dos consumidores aumentou no País em novembro, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Serasa. Na comparação com o mesmo mês de 2005, a companhia de análise de crédito verificou alta de 2,5%. Em relação a outubro de 2006, o movimento foi semelhante, com elevação de 2,6%, dando seqüência a um aumento de 5% constatado no confronto de dados entre outubro e setembro deste ano.
De janeiro a novembro, a pesquisa da Serasa apontou avanço de 11,3% na inadimplência das pessoas físicas, ante o número acumulado dos primeiros 11 meses de 2005.
Na avaliação da companhia de análise de crédito, o maior comprometimento da renda da população com as dívidas, contraídas no varejo, nos bancos e nas financeiras, resultou no crescimento da inadimplência em novembro deste ano. Os técnicos destacaram que este movimento de alta foi atenuado pela redução nas taxas de juros e pelo crescimento da renda do consumidor, sustentado pelo reajuste do salário mínimo, inflação baixa, expansão do emprego e reajustes salariais com ganho real.
A Serasa acrescentou que, apesar da alta de 11,3% na inadimplência no acumulado do ano até novembro, esse crescimento é inferior à expansão verificada no volume de crédito concedido às pessoas físicas. Segundo a empresa, somente até outubro, este volume registrava elevação de 21,8%.
No mês passado, segundo o indicador da Serasa, as dívidas com os bancos assumiram o primeiro lugar no ranking de representatividade na inadimplência dos consumidores. Ultrapassaram as dívidas com cartões de crédito e financeiras e tiveram participação de 34,6%, porcentual superior ao registrado em novembro de 2005, que foi de 31%.
As dívidas com cartões de crédito e financeiras tiveram 32,7% de representatividade, o mesmo que o verificado há um ano. Em terceiro lugar no ranking, os cheques sem fundos foram responsáveis por 30% da inadimplência entre as pessoas físicas, com número abaixo dos 33,4% de novembro de 2005. Por último, os títulos protestados tiveram peso de 2,8%, a mesma participação do período idêntico de 2005.
Entre janeiro e novembro de 2006, o valor médio dos registros de dívidas com o sistema financeiro foi de R$ 1.158,91, número 11,8% superior ao verificado nos 11 primeiros meses do ano passado. Em seguida, ficaram os valores médios dos títulos protestados, de R$ 788,59 (alta de 4,7%); das anotações de cheques sem fundos, de R$ 580,11 (aumento de 8,8%); e dos registros de dívidas com cartões de crédito e financeiras, de R$ 336,62, o que representou crescimento de 27,1%.
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