A maioria da população de Dourados está em alerta sobre o os casos de estupro, alguns mudam a sua rotina devido aos ataques que ocorrerem em diferentes pontos da cidade. As estudantes , principalmente do período noturno, dizem estar com medo e não voltam para casa sozinhas.
A acadêmica Paula Pequeno, de 18 anos, que residente no Jardim Climax e cursa Serviço Social na Unigran (Centro Universitário da Grande Dourados) conta que por diversas vezes foi para a universidade de ônibus, mas o ponto fica quatro quadras de sua casa, uma região escura e sem movimento. Agora ela vai de carona com uma colega de classe. “Deus cuida, mas não facilito” acrescenta Pequeno.
A estudante de Jornalismo Fernanda Araujo, de 31 anos, residente na Vila Progresso ,próximo da Unigran, fala que no início das aulas voltava da universidade a pé e sozinha, pois sua casa é perto. “Agora eu não volto mais sozinha vou de carona, taxi, a rua Balbina de Matos é bem movimentada , mas as outras não tem iluminação e tem muitos terrenos baldios”, comenta Araújo.
A Guarda Municipal aumentou as rondas nas escolas e universidades, mas no período da noite teve uma redução devido à falta de armas. No entanto, andar a noite em locais sem iluminação e sozinhas se tornou um grande risco. (JA)
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar