Estado tem em Rio Brilhante 1ª usina automatizada da região

Trabalho – Ao ser questionado devido à redução de ofertas de trabalho, Max explica que "o sistema de automação não causa desemprego. Essa é uma das maiores mentiras que já ouvi". Segundo ele, o que causa desemprego é uma fábrica improdutiva e ineficiente.

A usina conta com o Comando de Operação Integrada (COI), onde 30 operadores qualificados, divididos em turnos de trabalho, tomam decisões do processo de produção com apenas cliques no mouse, que comanda ícones de abrir e fechar válvulas, ligar ou desligar bombas.

No COI ficam a engenharia de processos, engenharia de automação e instrumentação, assim como os avisos de alerta, caso em alguma caldeira ou em válvulas, por exemplo, estão fora dos limites preestabelecidos. Com esse controle, os desvios podem ser imediatamente corrigidos pela equipe de engenharia, sem prejuízo da produtividade e além disso, com redução dos custos operacionais.

Para produzir o álcool hidratado combustível, a cana é jogada na moenda e o caldo passa para a caldeira para ser tratado. Depois do processo de fermentação, o próximo passo é a destilaria. A água usada no processo de produção circula em circuito fechado. No final do processo, passa para tanques de tratamento e volta a ser utilizada na produção.

Energia própria – A energia que move a usina e produz toda a iluminação do setor administrativo e de engenharia, é própria. A energia vem da queima do bagaço da cana, que a torna auto-suficiente. Por conta disso, não é comprada energia elétrica da concessionária.

Ao lado da usina, estão dois reservatórios com capacidade de estocagem de dez milhões de litros de álcool cada um. Com a produção de açúcar, a empresa já abriu mais dez vagas para novos trabalhadores.

 

 

 

Correio do Estado