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Brasil

Estado autoriza funcionamento de Escola Indígena em 2 Irmãos

2 Dez 2005 - 15h42
Foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado a autorização para o oferecimento dos ensinos Fundamental e Médio na Escola Pólo Indígena Cacique N’Deti Reginaldo, em Dois Irmãos do Buriti. “Essa é a primeira escola que se adequou à lei 6767, de outubro de 2002, que fixa normas para a organização, estrutura e funcionamento das Escolas Indígenas”, explicou o técnico da secretaria de Estado de Educação, Antônio Bento Pereira Paredes.

O técnico disse que a lei trata da organização curricular, calendário e regimento escolar, entre outros temas relativos ao funcionamento das unidades educacionais. Mas a legislação deixa a cargo da comunidade a decisão de adequar-se ou não à lei 6767.

A legislação brasileira prevê que as escolas indígenas devem trabalhar de acordo com a realidade do aluno, valorizando sua cultura e seus costumes e abrangendo também o conhecimento global, para que o estudante esteja preparado para a universidade e para o mercado de trabalho. Deve ser multilíngue, com o ensino do Português, da língua materna dos alunos indígenas e do inglês ou espanhol; contar com a participação da comunidade na administração e nos trabalhos e trabalhar para ser um instrumento de resgate da cultura, da língua e das crenças.

A Escola N’Deti Reginaldo atende aproximadamente 260 alunos terena da aldeia Água Azul. Além das disciplinas do ensino regular, o currículo tem outras matérias específicas para a comunidade indígena, como Língua Terena, Questões Indígenas Brasileiras, Arte e Expressões Culturais e Módulos de Produção, em que os alunos aprendem trabalhos agropastoris.

O processo de ensino na aldeia Água Azul começou em 1950. O espaço físico era de pau-a-pique, coberto de palhas e assentos construídos de troncos de coqueiros. Hoje a escola, feita de alvenaria, possui quatro salas de aula, três banheiros, cantina, sala de professores e secretaria, além de uma extensão na aldeia Recanto, com duas salas de aula.

Mato Grosso do Sul possui escolas indígenas em 28 municípios. “O aluno índio que estuda na cidade tem dificuldades, devido à língua, à discriminação e à locomoção. Daí a importância da criação de escolas como essa, que tem professores índios e material pedagógico específico”, disse Paredes.

 
APn

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