Dos 2,7 milhões de sacos de 40 quilos de sementes necessários para o plantio da safra de soja em Mato Grosso do Sul, 500 mil, ou seja, 18,5% são produtos piratas, segundo o presidente da Aprossul (Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso do Sul), Carmélio Romano Roos. Considerando o preço mínimo de R$ 2,00 por quilo, ou R$ 80,00 por saco, o mercado da pirataria leva R$ 40 milhões de Mato Grosso do Sul.
Carmélio afirma que o mercado externo só vai produzir este ano 55% da demanda interna, ainda menor no ano passado, quando chegou a 65%, redução atribuída à estiagem e aumento da área plantada, de 1,7 milhão de hectares a 2 milhões previstos. Outra parte do produto regular, que chega a no máximo a 10%, vem dos próprios produtores que guardam os grãos para plantar como semente, o que a partir da nova lei de sementes, que saiu na segunda-feira, só será possível mediante discriminação que comprove que o produto só será utilizado para consumo interno. Outras fontes são o Paraná e o Rio Grande do Sul. Do Paraguai, a estimativa é que cheguem 200 mil sacos de sementes, considerados piratas. A outra remessa de produtos piratas é distribuída por armazéns que beneficiam grãos e vendem como sementes, clandestinamente, mercado que responde por algo em torno de 300 mil sacos.
A estimativa de pirataria não leva em conta os números referentes às sementes transgênicas, cuja entrada vem se intensificando nos últimos anos e promete se acirrar, com a vantagem de custo de produção de até R$ 200 mais barato por hectare. Os problemas de usos de produtos piratas, afirma Carmélio, são vários. Passa pela produtividade duvidosa, considerando que os produtos não são pesquisados; excesso de mistura na sementes e falta de padronziação dos grãos, que podem ter ciclos diferentes. Além disso, outro risco é de introduzir doenças, pragas e ervas daninhas nas lavouras.
Carmélio afirma que o mercado externo só vai produzir este ano 55% da demanda interna, ainda menor no ano passado, quando chegou a 65%, redução atribuída à estiagem e aumento da área plantada, de 1,7 milhão de hectares a 2 milhões previstos. Outra parte do produto regular, que chega a no máximo a 10%, vem dos próprios produtores que guardam os grãos para plantar como semente, o que a partir da nova lei de sementes, que saiu na segunda-feira, só será possível mediante discriminação que comprove que o produto só será utilizado para consumo interno. Outras fontes são o Paraná e o Rio Grande do Sul. Do Paraguai, a estimativa é que cheguem 200 mil sacos de sementes, considerados piratas. A outra remessa de produtos piratas é distribuída por armazéns que beneficiam grãos e vendem como sementes, clandestinamente, mercado que responde por algo em torno de 300 mil sacos.
A estimativa de pirataria não leva em conta os números referentes às sementes transgênicas, cuja entrada vem se intensificando nos últimos anos e promete se acirrar, com a vantagem de custo de produção de até R$ 200 mais barato por hectare. Os problemas de usos de produtos piratas, afirma Carmélio, são vários. Passa pela produtividade duvidosa, considerando que os produtos não são pesquisados; excesso de mistura na sementes e falta de padronziação dos grãos, que podem ter ciclos diferentes. Além disso, outro risco é de introduzir doenças, pragas e ervas daninhas nas lavouras.
Campo Grande News
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