A taxa de câmbio doméstica voltou ao "piso" de R$ 1,75 nesta segunda-feira, registrando a maior queda em mais de três semanas. A forte entrada de capital no mercado brasileiro e a redução da aversão ao risco contribuíram para a desvalorização da moeda norte-americana.
O dólar comercial atingiu R$ 1,757 nas últimas operações do dia, em queda de 0,84% sobre o fechamento de sexta-feira --a maior desde 22 de julho. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,756 e R$ 1,773. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo fechou em R$ 1,88, queda de 0,52%.
Ainda operando, a Bovespa sobe 0,66%, aos 66.701 pontos. Nos EUA, a Bolsa de Nova York opera em queda de 0,01%.
"Com a economia norte-americana indo mal, o dólar vai se desvalorizar. A entrada de dinheiro no Brasil é muito grande, porque a taxa de juros aqui está em 10,75% ao ano. Se não tiver nenhuma novidade negativa nos próximos dias, a gente pode testar um novo piso de R$ 1,70", afirmou André de Carvalho Ferreira, da corretora Futura.
Além disso, de acordo com Ferreira, as declarações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em Belo Horizonte hoje ajudaram a melhorar o cenário no mercado.
De acordo com a agência Bloomberg, Meirelles afirmou que o Brasil está em um "círculo virtuoso" de baixo risco inflacionário, queda na dívida pública, e aumento das reservas internacionais, o que está constribuindo para uma "queda consistente" nas taxas de juros.
A pesquisa Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira, mostra que a projeção para a inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ficou estável para 2010 (5,19%) e para 2011 (4,80%). Nos últimos 12 meses terminados em julho, o índice acumula alta de 4,6%, quase no centro da meta (4,5%) determinada pelo governo federal.
JUROS FUTUROS
A afirmação de Meirelles mexeu com o mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, e as taxas projetadas fecharam em queda.
No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista passou de 10,72% para 10,69%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,77% para 10,74%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,48% para 11,34%.
Esta última chegou a cair 1,8 ponto percentual durante a sessão, para 11,29%, a maior queda intraday desde 2 de outubro. Os números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.
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