A moeda americana ficou mais cara um dia após a nova medida do governo para taxar a emissão de DRs (recibos de ações brasileiras negociadas no exterior). Embora profissionais de mercado tenham apontado como praticamente "nulo" o efeito direto dessa medida sobre o câmbio, analistas ressaltaram que a segunda "novidade" em um mês deve afetar as expectativas dos agentes financeiros.
Dessa forma, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,734, alta de 0,99%, nas últimas operações desta quinta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,741 e R$ 1,720. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,830, em um aumento de 0,54%.
O governo anunciou ontem à noite, após o encerramento dos negócios, uma nova taxa de 1,5% sobre as emissões dos "depositary receipts". Conforme declarou o ministro Guido Mantega, a nova medida visa compensar a anterior, que estabeleceu uma taxa de 2% sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e variável em outubro. E que gerou reclamações sobre uma "fuga de liquidez" para o mercado de Nova York: em vez de comprar ações brasileiras no mercado doméstico, os estrangeiros optariam por comprar "Brasil" no mercado americano.
"Diante de sinalizações como essas, é até possível que os investidores estrangeiros fiquem um pouco receosos de enviar seus recursos para aplicações financeiras no Brasil, o que pode acabar segurando as cotações do câmbio. Porém, pelo lado negativo", comentou Miriam Tavares, da corretora AGK, em seu comentário diário sobre o mercado financeiro.
Para Tavares, as cotações podem seguir acima de R$ 1,70 nos próximos dias. "A taxação do IOF de 1,5% nas emissões dos ADRs brasileiros pode pressionar negativamente o câmbio no curtíssimo prazo e deve ajudar muito pouco, podendo até prejudicar levemente, a Bolsa brasileira", avalia.
Juros futuros
O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, rebaixou as taxas no caso dos contratos de prazo mais longo.
Hoje, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) revisou para cima suas projeções para o crescimento da economia brasileira para 2009 (em vez de queda, estabilidade) e 2010 (alta de 4,8%).
No contrato que aponta os juros para janeiro de 2010, a taxa prevista foi mantida em 8,63% ao ano; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada cedeu de 10,18% para 10,17%. Essas taxas são preliminares e podem sofrer ajustes.
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