Situações boas ao novo comandante não faltam: sua estréia será em casa, com estádio lotado e a possibilidade de avançar com vitória simples ou empate por 0 a 0 ou 1 a 1 após o 2 a 2 no Estádio dos Aflitos, no Recife. Tudo bonito no papel, mas para o técnico, é necessário alerta geral, pois os pernambucanos trarão enorme perigo.
Carpegiani tem razão em ser precavido. Atuar sob seus domínios não é um fator positivo para o Corinthians em 2007, ano em que o time tropeçou em mais da metade dos 11 confrontos aos que foi mandante. Foram empates com os frágeis Rio Branco, Sertãozinho e Grêmio Barueri. Pior: perdeu para Ituano, São Caetano e o clássico frente o Palmeiras, disputado no Morumbi.
“Para evitar surpresas, temos de nos impor, senão é o adversário que se impõe e fica complicado”, adverte Carpegiani. “Este time ainda não terá minha cara, e talvez nunca tenha, pois sou muito exigente, perfeccionista. Terá, contudo, muita disciplina e garra impressionante, coisas que a torcida gosta muito.”
O treinador define o Manchester United, da Inglaterra, como sinônimo de perfeição no futebol: um time que se defende muito bem, tem distribuição tática perfeita e sabe atacar em bloco. O gosto pela postura compacta dos clubes europeus, no entanto, não significa que tal sistema será imposto no Corinthians. “Não quero equipe defensiva e sim, equilibrada. Gosto de segurança, mas com perspectiva de fazer gols”, afirma. Não à toa, deve trocar o atacante Jean Carlos, que joga mais pelas pontas, pelo centroavante Wilson.
Tanta vontade, alerta Carpegiani, não significa nada. Para ele, tudo tem de ser como o ensaiado. “Temos de trazer a torcida para nosso lado. Como? Organizado no meio, firme na defesa, contra-atacando com velocidade e sabendo fazer pressão ao adversário”, diz. “Nossa obrigação é a de jogar pela vitória.”
Aos 58 anos, dono dos mais importantes títulos no futebol, Carpegiani, quem diria, também está ansioso pela estréia. “Até o meio-dia, ainda vou estar com friozinho na barriga”, reconhece. “No campo, porém, a coisa muda quando a bola rola.”
Ainda sem o atacante Kuki, que sofreu uma artroscopia no joelho e só deve voltar aos campos daqui a um mês, o Náutico aposta na volta de Felipe ao ataque para surpreender o Corinthians no Pacaembu. Ele foi o artilheiro da Série B no ano passado, com 15 gols, e já fez 4 este ano. Ele fará dupla com Beto, autor de um dos gols feitos do primeiro jogo, nos Aflitos. O técnico Paulo César Gusmão mudou a equipe, e assegura não temer o adversário, tanto que vai escalar Marcel e Acosta no meio e mais os dois atacantes, uma formação mais ofensiva do que na partida em casa.
CORINTHIANS x NÁUTICO
Corinthians - Jean; Eduardo Ratinho, Betão, Marinho e Carlão; Marcelo Mattos, Magrão, Rosinei e Éverton; Arce e Wilson. Técnico: Paulo César Carpegiani.
Náutico - Gléguer; Sidny, Allyson, Cris e Deleu; Elicarlos, Vagner Rosa, Marcel e Acosta; Felipe e Beto. Técnico: Paulo César Gusmão.
Árbitro - Evandro Rogério Roman (PR).
Horário - 20h30.
Local - Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).
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