Começou por volta das 14h15 desta quarta-feira o julgamento de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como chefe da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), pela morte do juiz Antônio José Machado Dias. O crime aconteceu em março de 2003 em Presidente Prudente (SP).
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo), o julgamento --que estava previsto para começar às 13h-- é comandado pelo juiz Alberto Anderson, do 1º Tribunal do Júri, o mesmo que comandou o julgamento de Suzane von Richthofen e dos irmãos Cravinhos.
O julgamento de Marcola deveria ter acontecido no mês passado, mas seu advogado, Roberto Parentoni , se retirou do julgamento alegando cerceamento da defesa do acusado. Ele é apontado como mandante do crime pela acusação, e não acompanha o julgamento. O TJ não informou a causa da ausência dele.
Quatro pessoas já foram condenadas pelo assassinato do juiz. João Carlos Rangel Luisi foi condenado a 19 anos de reclusão em regime fechado; Ronaldo Dias, o Chocolate, foi condenado a 16 anos e oito meses de prisão; e Reinaldo Teixeira dos Santos foi condenado a 30 anos de reclusão em regime fechado.
No mês passado, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, também integrante do PCC, foi condenado a 29 anos de prisão pela morte do juiz. A defesa do criminoso informou que recorrerá da decisão.
Crime
Machado Dias, que era juiz-corregedor da Vara de Execuções Criminais e corregedor dos Presídios de Presidente Prudente, foi assassinado pouco depois de deixar o fórum local, em 14 de março de 2003. Ele foi baleado após seu carro ser fechado por dois outros veículos.
Responsável por conceder ou negar benefícios para presos da região --entre eles líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), o juiz era considerado sério e duro ao julgar pedidos dos presos.
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