As lavouras de algodão do município de Campo Novo do Parecis (a 397 quilômetros de Cuiabá), no Mato Grosso, apresentam redução de cerca de 20% a 25% na produtividade da safra atual, segundo o produtor Odenir Ortolan. Chuvas na época do desenvolvimento da planta e no final do ciclo - durante a abertura das maçãs, de onde saem as plumas - comprometeram o rendimento estimado de cerca de 240 arrobas de algodão com caroço por hectare (ha). Para o ciclo 2003/04, a área plantada na região praticamente dobrou passando de 17 mil ha, para atuais 33 mil ha.
Por enquanto, as expectativas são de manutenção da área para a próxima safra no município. "Em abril tivemos muita chuva e colhendo há mais de trinta dias já temos noção da quebra de rendimento das lavouras", aponta Ortolan.
Em outra região produtora do Estado, a Centro-Sul, que concentra 61% da produção, o presidente o Núcleo Centro, da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Benjamim Zandonade, explica que nas proximidades de Campo Verde, onde planta, as chuvas têm sido localizadas e de intensidades variadas. "Colhemos cerca de 35% da região, e por isso ainda não é possível mensurarmos se teremos e de quanto será a nossa perda", analisa Zandonade.
O que está confirmado, inclusive pelo presidente da Ampa, João Luiz Ribas Pessa, é que a coloração da pluma será afetada com as chuvas que já foram registradas no Estado. "Haverá uma alteração na qualidade sim, mas nada que impeça o cumprimento dos contratos", frisa.
Pessa explica que mesmo os contratos firmados para um tipo específico de pluma e pelo fato da perda de qualidade "estética" - por conta da chuva, sem culpa do produtor -, pode se aplicar no momento da entrega um deságio. "Por isso não temos esta preocupação de rompimentos por parte do comprador. O valor travado antecipadamente será mantido, e se necessário, depreciado", salienta.
Zandonade completa que alguns contratos levam em consideração essas possibilidades e confirma que descumprimentos não serão registrados.
Na região Centro, que abrange além de Campo Verde, Jaciara, Dom Aquino e Chapada dos Guimarães, a colheita levará mais um mês para finalizar os 74 mil ha plantados. "O que registramos aqui foram chuvas em lavouras sem maturação suficiente para serem colhidas. E chuva seguida de sol torna praticamente inexpressivos os danos", revela Zandonade.
A queda da cotação das últimas duas semanas em cerca de 10%, ou, aproximadamente US$ 0,05 por libra-peso, segundo Zandonade é esperada neste momento de safra, e também pelo bom desempenho das lavouras americanas que devem aumentar os estoques mundiais. "É uma pressão normal". Em função da baixa no mercado, o processo de vendas antecipadas para 04/05 encontra-se desaquecido. Pessa explica que para exportação existem 150 mil toneladas (t) contratadas no Estado e para o mercado interno cerca de 50 mil t.
Por enquanto, as expectativas são de manutenção da área para a próxima safra no município. "Em abril tivemos muita chuva e colhendo há mais de trinta dias já temos noção da quebra de rendimento das lavouras", aponta Ortolan.
Em outra região produtora do Estado, a Centro-Sul, que concentra 61% da produção, o presidente o Núcleo Centro, da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Benjamim Zandonade, explica que nas proximidades de Campo Verde, onde planta, as chuvas têm sido localizadas e de intensidades variadas. "Colhemos cerca de 35% da região, e por isso ainda não é possível mensurarmos se teremos e de quanto será a nossa perda", analisa Zandonade.
O que está confirmado, inclusive pelo presidente da Ampa, João Luiz Ribas Pessa, é que a coloração da pluma será afetada com as chuvas que já foram registradas no Estado. "Haverá uma alteração na qualidade sim, mas nada que impeça o cumprimento dos contratos", frisa.
Pessa explica que mesmo os contratos firmados para um tipo específico de pluma e pelo fato da perda de qualidade "estética" - por conta da chuva, sem culpa do produtor -, pode se aplicar no momento da entrega um deságio. "Por isso não temos esta preocupação de rompimentos por parte do comprador. O valor travado antecipadamente será mantido, e se necessário, depreciado", salienta.
Zandonade completa que alguns contratos levam em consideração essas possibilidades e confirma que descumprimentos não serão registrados.
Na região Centro, que abrange além de Campo Verde, Jaciara, Dom Aquino e Chapada dos Guimarães, a colheita levará mais um mês para finalizar os 74 mil ha plantados. "O que registramos aqui foram chuvas em lavouras sem maturação suficiente para serem colhidas. E chuva seguida de sol torna praticamente inexpressivos os danos", revela Zandonade.
A queda da cotação das últimas duas semanas em cerca de 10%, ou, aproximadamente US$ 0,05 por libra-peso, segundo Zandonade é esperada neste momento de safra, e também pelo bom desempenho das lavouras americanas que devem aumentar os estoques mundiais. "É uma pressão normal". Em função da baixa no mercado, o processo de vendas antecipadas para 04/05 encontra-se desaquecido. Pessa explica que para exportação existem 150 mil toneladas (t) contratadas no Estado e para o mercado interno cerca de 50 mil t.
Diário de Cuiabá
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