O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, não deverá permanecer por mais muito tempo na prisão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse hoje que ele já poderá ser solto assim que a Polícia Federal ouvir as demais testemunhas que ainda não depuseram sobre o escândalo, que ficou conhecido como mensalão do DEM.
Ele calcula que todos os depoimentos podem acontecer em dez dias, se o prazo sugerido foi respeitado. Dessa forma, Arruda poderá ser solto já no início de abril.
"Assim que sejam concluídas as oitivas, o Ministério Público não se oporá que ele seja posto em liberdade, afirmou Gurgel, ao sair de um encontro no Supremo Tribunal Federal.
O Ministério Público não tem interesse nenhum em mantê-lo preso. Se ele não tivesse feito a imensa tolice de corromper uma testemunha, jamais teríamos pedido a prisão dele", concluiu.
Questionado se a própria Procuradoria Geral da República poderá propor que Arruda seja solto ao final dos depoimentos, Gurgel respondeu afirmativamente.
Por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Arruda foi preso preventivamente, no início de fevereiro, após tentar subornar uma testemunha do mensalão do DEM, esquema de pagamento de propina a parlamentares da base do Governo do Distrito Federal em troca de apoio político na Câmara Legislativa.
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