Uma nova modalidade de violência está atormentando a vida dos moradores de Caarapó nos últimos dias: é o seqüestro telefônico. Se você ainda não ouviu falar dele, fique atento para não ser a próxima vítima. A estratégia dos bandidos é telefonar para uma pessoa previamente escolhida e aterrorizá-la de tal forma que ela se veja a obrigada a pagar o resgate de um suposto seqüestro sem que tenha tempo de checar se a informação é verdadeira.
Eis algumas dicas de como funciona o seqüestro telefônico. A pessoa recebe uma ligação a cobrar. Caso aceite, uma voz agressiva do outro lado da linha anuncia que está mantendo como refém um determinado familiar da vítima. Com informações corretas sobre o "seqüestrado", que levam a vítima a acreditar piamente que tudo é verdade, o misterioso e suposto seqüestrador pede que a pessoa não avise a polícia e nem mesmo se comunique com outros parentes. Tudo dentro do maior clima de terror, ameaçando matar o "refém" caso o "resgate" não seja depositado imediatamente em determinada conta bancária.
Aparentemente, é muito fácil desconfiar que tudo não passe de um golpe. Até porque se o dinheiro é depositado numa conta bancária fica fácil descobrir seu titular e chegar ao espertalhão. Mas as pessoas que foram vítimas dizem que os bandidos, como verdadeiros atores, agem com extremo realismo. As vítimas são pegas de surpresa e não têm tempo para pensar. A polícia de Caarapó informa que a onda se espalhou e já foram registrado mais de 15 casos nos últimos dias. Algumas vítimas desconfiam do golpe e arriscam desligar o telefone e apurar a verdade. Outras, sem o mesmo sangue frio, entram em desespero e acabam atendendo às exigências dos bandidos.
No sábado pela manhã a senhora Vera Lucia Cuzinato Leitão, foi uma das vitimas, os bandidos usaram outra estratégia, por volta das 07:00 h da manhã Dona Vera atendeu ao telefone onde uma pessoa que se identificou como Rodrigo, dizia que o filho de Vera teria sofrido um acidente, e que estava a caminho do hospital, e que era para ela se preparar para o pior. Vera entrou desespero, a vítima sofre de problemas do coração e uma tragédia poderia ter acontecido, ela entrou em contato com a sua filha que reside na cidade vizinha de Dourados junto com o irmão, que supostamente estaria acidentado segundo os golpistas. Mesmo a filha afirmando que o irmão estava na casa e bem, dona Vera não acreditava e foi preciso o filho pegar o telefone para ela saber que se tratava de um golpe. Nesse caso provavelmente os bandidos falariam para que dona Vera, mandasse dinheiro para que eles dessem entrada em um hospital, para a suposta “vitima”. Nesse mesmo dia mais 3 casos foram registradom em Caarapó, com o mesmo golpe.
A polícia tenta descobrir a origem do golpe, e trabalha com a hipótese de que bandidos de dentro de presídios e delegacias possam estar por trás de tais ligações. Segundo a versão da polícia, com a ajuda de comparsas do lado de fora, os presidiários poderiam estar dando o golpe de dentro do presídio, como já ocorreu em outras cidades.
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