Com o objetivo de ser líder no crédito à pessoa física, o Banco do Brasil está investindo na diferenciação dos clientes para aumentar a eficiência de seus serviços. Dentro dessa estratégia, o banco começará a oferecer taxas de juros diferentes para cada cliente, de acordo com seu histórico de relacionamento, em uma espécie de cadastro positivo interno.
"Será uma premiação para os bons clientes", afirmou Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de Novos Negócios e Cartões do BB, em entrevista em São Paulo. A ideia do banco é fugir das taxas médias, com custos diferentes para cada grupo de clientes, segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de Finanças.
Esse modelo já era praticado pelo banco nas operações do atacado.
De acordo com os executivos, o banco está implementando o sistema chamado de CRM (Customer Relationship Management, em inglês), que possibilita identificar o perfil dos clientes e oferecer a ele os produtos que mais lhe interessam. "Queremos atender o cliente certo, na hora certa, com o produto adequado", disse Caffarelli.
Hoje, o BB ocupa o segundo lugar no crédito ao consumo, perdendo para o Itaú Unibanco.
Os empréstimos para pessoas físicas do Banco do Brasil cresceram 22,5% no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2010, e impulsionaram o lucro da instituição financeira, que terminou março com resultado de R$ 2,9 bilhões --recorde do banco para os três primeiros meses do ano.
Os destaques no período foram o crédito consignado, que cresceu 19,4% em 12 meses, o financiamento de veículos, com alta de 36%, e os empréstimos imobiliários, em elevação de 79%.
A inadimplência da carteira do BB chegou a 2,1% no primeiro trimestre, voltando aos patamares pré-crise --em setembro de 2008, o índice era de 2,2%.
EMPRESAS
A tendência é contrária à registrada nos concorrentes do BB, em que o crédito para empresas foi o destaque no período. Um dos motivos para que as pessoas jurídicas tenham ganho destaque foi a adoção pelo governo --ao final do ano passado-- das chamadas medidas macroprudenciais, que visam reduzir o ritmo de crescimento do crédito ao consumo no país, como forma de controlar a aceleração da inflação.
De acordo com Caffareli, o BB absorveu parte da demanda por crédito de clientes de bancos de menor porte, que reduziram suas metas para empréstimos após as ações do Banco Central.
Além disso, de acordo com Ivan Monteiro, o crescimento dos financiamentos à pessoa jurídica foi menor devido ao foco dado pelo BB no crédito para investimentos e comércio exterior. "Esses empréstimos estão ganhando importância na carteira do banco, mas demoram mais para ser concluídos", disse.
Números divulgados pelo BB nesta terça-feira apontam que os novos desembolsos ao comércio exterior pelas linhas ACC e ACE bateram recorde em abril, atingindo US$ 1,9 bilhão.
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