Por causa do movimento, a Guarda Municipal fechou parte da Avenida Joaquim Teixeira Alves - Foto: divulgação/Simted
Professores da rede municipal e estadual de Dourados estão reunidos na Praça Antônio João em protesto contra a reforma da Previdência. Bancários, estudantes, servidores das universidades e professores universitários participam do ato.
Por causa do movimento, a Guarda Municipal fechou parte da Avenida Joaquim Teixeira Alves, em frente aos bancos da localidade. A mobilização deve seguir até as 11h.
À tarde, com previsão de iniciar às 14h, deve ocorrer passeata no município.
Apoiando a greve, bancos do município vão com uma hora de atraso, às 11h.
Além de Dourados, diversas cidades do Brasil realizam protestos contra os cortes do governo na educação e a reforma da Previdência.
Entenda o corte de gastos na educação
No mês de abril, o Ministério da Educação bloqueou parte de recursos das 63 universidades e dos 38 institutos federais, o que dá um total de 24,84% dos gastos não obrigatórios e 3,43% do orçamento total das federais. O corte, de acordo com o Governo Federal, foi aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras e realização de pesquisas. Já as despesas obrigatórias (86,17%), como como salários e aposentadorias, não foram afetadas.
A medida, conforme o ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, precisou ser tomada porque a arrecadação de impostos está menor do que o previsto; porém, o dinheiro pode voltar às universidades caso ela suba. O bloqueio de verbas, que se chama contingenciamento, já foi aplicado em outros anos.
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