Funcionários da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) foram impedidos de entrar ontem (8) no prédio da reitoria, ocupado desde ontem de manhã por pelo menos 200 acadêmicos. Eles cobram a reabertura do processo seletivo para o curso de licenciatura em educação do campo.
O grupo entrou no prédio da reitoria na manhã de ontem e montou acampamento no pátio e nos corredores. Eles passaram a noite no local e não tem previsão de quando o protesto vai acabar. Também participam alunos dos cursos de ciências humanas e de ciências da natureza.
A acadêmica do quarto semestre do curso de ciências humanas, Andreia Aparecida Kuzniewski, disse ao Campo Grande News que até agora a reitoria não procurou o grupo para uma negociação.
Segundo ela, além da abertura de novas vagas para o curso de educação do campo no vestibular 2018, os acadêmicos reivindicam bolsa de assistência, além do comprometimento da reitoria em garantir transporte, alojamento, ciranda infantil e alimentação.
UFGD – Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, a reitoria informou que vai analisar o orçamento da UFGD e marcou reunião para o dia 23 de agosto para dar uma resposta efetiva ao curso de licenciatura em educação no campo.
Segundo o reitor em exercício, Márcio Eduardo de Barros, a confirmação de todos os benefícios, bem como do processo seletivo vestibular, deve ocorrer somente após a aprovação do Ploa (Projeto da Lei Orçamentária Anual).
"No dia 31 de julho houve uma reunião com todos envolvidos do curso, incluindo professores, e depois outro encontro no dia 1º de agosto com membros do Centro Acadêmico, e tudo isso foi explicado", disse ele.
A UFGD informou que já garantiu aos acadêmicos um ônibus para que participem nos dias 26 e 28 de setembro, em Brasília, de evento nacional que vai reivindicar do governo federal a manutenção dos cursos de educação no campo em todo o país.
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