O dólar comercial fechou praticamente estável nesta segunda-feira (26), com leve alta de 0,06%, cotado a R$ 2,591 na venda. A moeda norte-americana havia encerrado a semana passada com desvalorização de 1,23%.
Os investidores aproveitaram que o dólar estava abaixo de R$ 2,60 para comprar nesta sessão. Apesar da maior procura, o dólar não subiu quase nada.
No mercado externo, as atenções se voltavam para a eleição na Grécia. O partido grego de extrema esquerda Syriza, que venceu as eleições parlamentares, prometeu recuar com os cortes de gastos do governo, o que coloca a Grécia em conflito com seus credores (FMI, BCE e União Europeia).
Uma maior alta do dólar, no entanto, foi impedida pelo otimismo com o programa de estímulos econômicos anunciado pelo BCE (Banco Central Europeu) na semana passada.
Os euros injetados na economia pelo BCE podem migrar para países emergentes, como é o caso do Brasil. Com a entrada de recursos externos no país, a cotação do euro e do dólar em relação ao real tende a cair.
No cenário brasileiro, o mercado também estava otimista com medidas tomadas pelo governo, como o aumento de impostos, que sinalizam que haverá um ajuste das contas públicas.
Atuação no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções, mas agora com metade da oferta. O programa oferece contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.
Foram vendidos 2.000 contratos: 1.500 para 1º de setembro e os outros 500 para 1º de dezembro deste ano.
O BC também realizou mais um leilão para rolar os contratos de swap cambial que vencem em 2 de fevereiro. Foram vendidos 10 mil swaps: 9.500 com vencimento em 3 de novembro de 2015 e os outros 500 para 1º de fevereiro de 2016.
A operação movimentou o equivalente a US$ 492,4 milhões. Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 8,320 bilhões, ou cerca de 80% do lote total, correspondente a 10,405 bilhões.
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