O desemprego ficou em 13,0% no trimestre encerrado em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. No período, o Brasil tinha 13,5 milhões de desempregados.
Trata-se de um recuo de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre terminado em março de 2017. Foi o primeiro recuo estatisticamente importante desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Mas frente ao mesmo trimestre de 2016, a taxa mantém-se 1,7 ponto percentual maior, quando o desemprego estava em 11,3%.
(Foto: Arte/G1)
"É o primeiro movimento de redução de taxa de desocupação em quase três anos. Isso, claro, é positivo", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
No trimestre terminado em maio, a taxa de desocupação era de 13,3%.
A taxa de desemprego é medida pelo IBGE por meio de uma média móvel trimestral, ou seja, de três meses, portanto, o dado de junho se refere ao período de abril a junho. O instituto divulga a taxa mensalmente.
Em relação ao trimestre móvel encerrado em março, a população desocupada recuou 4,9%, passando de 14,1 milhões de desempregados para 13,5 milhões. Foi a primeira redução da desde o trimestre entre outubro e dezembro de 2014, segundo o IBGE. Contudo, a taxa ficou 16,4% acima do mesmo trimestre de 2016.
População ocupada
"Verificamos que houve crescimento na indústria alimentícia, motoristas de transportes de passageiros e também nos segmentos ligados à beleza, como cabelereiros, pedicure e manicure. Nessa última categoria, é maciça a presença de pessoas que trabalham por conta própria", afirmou Azeredo.
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