Os servidores administrativos da Polícia Federal (PF) decidiram continuar com a paralisação de 72 horas em todo o país, após uma reunião nesta quarta-feira (13) com representantes do Ministério do Planejamento. Os servidores da PF reivindicam a reestruturação do plano especial de cargos, que significa aumento para a categoria e abertura de novas vagas.
De acordo com a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF, Hélia Cassemiro, durante a reunião ficou decidido que o governo vai analisar o relatório enviado pelo Diretor Geral da PF, Paulo Lacerda, sobre a revisão do plano de cargos a partir da próxima quinta-feira (21). Até a próxima quinta, o governo também vai decidir se inclui a estruturação dos cargos na medida provisória que será editada em setembro para os servidores da PF.
"É necessário abrir concurso para preencher 3 mil vagas. Enquanto isso não acontece, policiais estão sendo desviados para fazer o serviço técnico e há terceirização. Sem os profissionais treinados, podemos perder informações sigilosas", disse Cassemiro.
Até o fim de junho, a categoria realizará paralisações de 72 horas semanalmente. De acordo com a presidente do sindicato, se não houver acordo definitivo com o governo após esse período existe a possibilidade dos servidores administrativos entrarem em greve por tempo indeterminado. "Vamos realizar a greve até que o governo faça uma proposta concreta", disse Cassemiro.
G1
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