Em pouco mais de três décadas, desde a criação de Mato Grosso do Sul, os agricultores do Estado ampliaram a área cultivada em 113%, uma expansão tímida no que diz respeito à abertura de novas áreas, mas, por outro lado, no mesmo período, a produtividade média por hectare cresceu 236% e a produção total de grãos foi ampliada em 617%. Os dados, do Anuário Agroalimento, que será lançado nesta terça-feira (19) pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) comprovam que o principal incremento nos últimos anos tem se dado pela incorporação de tecnologias que proporcionaram o aumento do rendimento médio das áreas, com consequente expansão da produção estadual.
Na safra de 1977/1978, as lavouras cultivadas com grãos ocupavam 1,3 milhão de hectares em MS, com produção total de 987,2 mil toneladas de produtos agrícolas. Já na safra 2008/2009, a área cultivada alcançou 2,8 milhões de hectares, com produção em torno de 7 milhões de toneladas de grãos.
O Anuário da Produção Agrícola e Pecuária de MS (AgroAlimento) reúne informações como as mencionadas acima. A publicação tem formato de revista, com cerca de 200 páginas, e traz informações detalhadas sobre a produção agropecuária de onze principais culturas produzidas no Estado: carne bovina, soja, milho, carne de frango, leite, arroz, trigo, carne suína, carne ovina, algodão e cana-de-açúcar (açúcar e etanol).
Os dados publicados na edição 2010 são relativos aos doze meses do ano de 2009, o que caracteriza a obra como um balanço anual da produção, produtividade, área cultivada, rebanhos, cotações e exportações dos principais produtos do agronegócio sul-mato-grossense. Para o presidente em exercício da Famasul, Eduardo Riedel, ao demonstrar o crescimento de produtividade com pouca elevação da área cultivada, o Anuário Agroalimento demonstra a importância do produtor rural na economia do Estado como permite avaliar o desempenho do setor diante do panorama ambiental.
Com distribuição dirigida a produtores rurais ligados a Famasul e a entidades do segmento, o AgroAlimento surge como uma ferramenta de pesquisa sobre a série histórica da produção agropecuária de MS, com perspectiva de ocupar, anualmente, posição de destaque nas estantes e bibliotecas de produtores rurais, técnicos, jornalistas e pesquisadores ligados à produção do agronegócio estadual, por reunir e disponibilizar dados sobre a relevância sócio-econômica das atividades produtivas desenvolvidas em Mato Grosso do Sul.
Para o jornalista e mestre em Agronegócios pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Marco Antônio Gehlen, responsável pela pesquisa do Anuário, a publicação vem preencher uma lacuna no que se refere à organização das informações estatísticas e mercadológicas do agronegócio de MS. “Na prática, as informações já existiam de forma dispersa. A partir de agora, a sociedade e os produtores rurais podem contar com os dados da produção de MS agrupados em uma mesma publicação”.
A primeira edição do Agroalimento tem tiragem de 10 mil exemplares e é uma publicação da Famasul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) e Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar).
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