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Naviraí luta para estar no traçado da Ferroeste

10 Jun 2010 - 14h59Por Dourados News

Um grupo empresários, sindicalistas, industriais, diretores de escolas, líderes comunitários e profissionais liberais de Naviraí estão sendo reunidos com o apoio dos membros da Loja Maçônica Ordem, Trabalho e Progresso para lutar pela inclusão da inclusão da cidade no trajeto da Ferroeste.

Uma comissão foi indicada, com a presidência do industrial Vinicius Andrade (Erva Mate Campanário), que deve agendar uma reunião para lançar oficialmente a mobilização, com uma palestra sobre os pontos a ser argumentados, do ponto de vista econômico e social, para defender a idéia e demonstrar a importância e a viabilidade do projeto de inclusão da cidade pólo-regional.
Vinicius disse que a ferrovia é necessária para permitir a continuidade do progresso do município de Naviraí, mas que precisa da ferrovia margeando o perímetro urbano.

O traçado projetado passa há cerca de 30 quilômetros a oeste da cidade. O movimento já está sendo iniciado com a adesivagem dos carros e a comissão foi em direção ao governador André Puccinelli , na visita à Eldorado, para marcar uma audiência, pois o governo estadual está sendo parceiro do projeto originariamente lançado pelo Paraná.

Agora o objetivo é expor a ideia através dos meios de comunicação e conseguir o apoio e a união da sociedade naviraiense em torno do projeto de inclusão, para em seguida haver a demonstração de que Naviraí quer e é importante para Naviraí ter um ramal ferroviário.

A preocupação naviraiense é com a manutenção do crescimento do parque industrial e despertar o interesse de novos investidores, pois a ferrovia é um modal de transporte que permite o barateamento de 20 a 30% sobre os custos de produção. "As grandes empresas e exportadoras gostam de investir em municípios que tenham ferrovias e uma cidade pólo como Naviraí e da importância econômica que Naviraí tem, não pode ficar a margem deste processo de modernização", argumenta Vinícius.

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) prevê seis mega projetos para Mato Grosso do Sul, entre eles, a implantação da ferrovia que vai ligar Dourados e Maracaju ao porto de Paranaguá. Conforme a Casa Civil da Presidência da República, a primeira edição do PAC prevê investimento de R$ 12,9 bilhões no Estado, sendo R$ 8,2 bilhões até 2010 e R$ 4,7 bilhões após este período.

Na nova fase, o Governo federal incluiu os dois principais projetos ferroviários defendidos pelo governador André Puccinelli (PMDB). A previsão de investimento é de cerca de R$ 4 bilhões, nesse projeto. A primeira é a Ferrovia da Integração Oeste, que interligará os municípios de Dourados (MS) a Panorama (SP). A outra é o Corredor Ferroviário, entre Dourados e Cascavel (PR). A Ferroeste terá 625 quilômetros, interligando os dois maiores municípios produtores de soja do Estado, Dourados e Maracaju, ao porto de Paranaguá. A obra deverá ser executada sob supervisão do Exército.

Com a ligação via Cascavel Paranaguá, será possível viabilizar o escoamento de grãos, minérios e qualquer tipo de produção industrial, via navios, através do oceano Atlântico. Com a Ferroeste também pode ser viabilizado o corredor de exportação através de ferrovias e rodovias que levam até os portos chilenos de Iquique e Antofagasta, onde pode haver o embarque para países asiáticos, com a utilização do oceano Pacífico.

Este traçado reduz a atual distância entre Cascavel e Paranaguá dos atuais 738 km para 613 km. São 125 quilômetros a menos. Isto representa uma redução importantíssima no transporte das cargas que vem da Região Centro-Oeste em direção ao porto.

O acordo com o presidente da Fiems, Sérgio Longen, em plena safra de grãos, o sistema de transporte, tanto no Estado quanto no resto do país, dá mostras de estar estrangulado. “A BR-101 que leva a produção do Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá é um comboio só de carretas e caminhões”, afirma.

O objetivo de Longen é mostrar aos técnicos do Ministério as dificuldades logísticas que o Estado encontra para escoar sua produção, por rodovia, até o Porto de Paranaguá.
Na tentativa de ganhar maior apoio do governo federal ao projeto de expansão da Ferroeste até Maracaju, os governadores do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul) criaram a Ferrosul, uma operadora pública de propriedade dos quatro estados, para atuar a partir da plataforma da Ferroeste.

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