O Ministério da Saúde anunciou o adiantamento de R$ 3,7 milhões para a Santa Casa de Campo Grande para ajudar a amenizar a crise financeira enfrentada pela instituição. A verba é referente a um adiantamento de sete meses do Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Saúde que disponibiliza R$ 536 mil por mês ao hospital desde 1993, segundo informação do diretor-presidente da Santa Casa, Arthur D’Ávila, que esteve ontem em Brasília (DF) reunido com o ministro da Saúde, Humberto Costa.
Além dele, também participaram da audiência como o ministro da Saúde o prefeito de Campo Grande, André Puccinelli, o secretário estadual de Saúde, João Paulo Esteves, e a secretária municipal de Saúde, Beatriz Dobashi. De acordo com D’Ávila, o pedido feito era para adiantar pelo menos 12 meses, mas o ministério preferiu não comprometer a verba do próximo ano e concedeu o benefício até dezembro. Além disso, em um prazo de 60 dias o Ministério estará disponibilizando uma espécie de compensação pelo alto número de atendimentos prestados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) que causa desgaste do hospital de mais de R$ 1,5 milhão por mês.
A verba que, segundo ele, deve ser superior a R$ 1,2 milhão, vai ser liberada para os oito maiores hospitais do Brasil, entre eles a Santa Casa de Campo Grande que está em 4º lugar no País. Depois de aprovada essa verba, informa o presidente da Santa Casa, a CEF (Caixa Econômica Federal) vai poder liberar um financiamento de R$ 37 milhões, que vai possibilitar a quitação de todas as dívidas da instituição. “Atualmente, nossa situação está muito complicada. Temos mais de 800 pacientes e temos que dar sempre um jeito para não faltar medicamento ou outro tipo de material”, afirmou.
Fátima News
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