Plano inicial do Ministério da Saúde, divulgado esta semana, dá conta que a vacinação contra a covid-19 será feita em fases e restrita a grupos prioritários: profissionais da saúde, da segurança pública, educação, indígenas, idosos e presidiários. Neste caso, 418 mil pessoas se encaixam nesse critério em Mato Grosso do Sul.
Conforme levantamento do TopMídiaNews, em Mato Grosso do Sul existem 10.732 membros das forças de segurança pública. O número estimado de idosos (acima de 75 anos) é de 244.384 e indígenas somam 77.079. Os profissionais da educação pública são cerca de 25 mil*.
Ainda no grupo de prioritários estão 59.569 profissionais da saúde e 10.562 presidiários. Ao todo, Mato Grosso do Sul tem uma população estimada de 2,809 milhões de habitantes, segundo secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Conforme o Governo federal, em planejamento de quatro etapas, são esses os grupos que devem receber, até o momento, a vacinação contra a Covid-19.
ATENÇÃO
Nos critérios estabelecidos pela Secretaria de Vigilância em Saúde, cujo titular é Arnaldo de Medeiros, os trabalhadores da saúde devem ser os primeiros a ser vacinados, seguidos pelos idosos acima de 75 anos ou a partir de 60 anos que vivem em asilos e instituições psiquiátricas. Depois, na terceira fase, vem a população indígena e, na quarta, os professores, as forças de segurança e os presos.
O plano de vacinação ainda não foi totalmente elaborado, já que nenhuma vacina consta como registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. As vacinas em estágio mais avançado de testes são a Coronavac (também é testada em Campo Grande) e a Astrazeneca da Universidade de Oxford.
O Ministério da Saúde acredita que vai começar a imunizar a população a partir do primeiro trimestre de 2021. Pelas contas do órgão, as quatro fases da campanha abrangem 109,5 milhões de pessoas imunizadas, em duas doses.
*não conseguimos o número de profissionais da educação da iniciativa privada. Sindicato que representa os trabalhadores dessa área não responderam o contato.
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