Uma família que ‘mata um leão por dia’ e que possui a incerteza de ter um lar para comemorar o Natal. Assim está sendo a rotina dos familiares de Uildiney Braga, de 12 anos, que tem paralisia cerebral e toma remédio controlado.
A família mora no bairro Santa Emília, em Campo Grande, em uma casa alugada. A única renda fixa que possui é o beneficio do Loas (Lei Orgânica da Assistência Social), além da venda de balas no semáforo e de artesanato em feiras e ruas da Capital.
A mãe Elizangela de Oliveira Braga, de 38 anos, conta um pouco da história de Uildiney. “Ele teve três paradas cardiorrespiratórias quando nasceu e o médico diagnosticou que ele tinha paralisia. Ele nasceu prematuro de 29 semanas”, diz.
Após quatro anos na fila de espera do SUS (Sistema Único de Saúde), ela conta que não teve escolha. Como o nervo dos pés do menino estava atrofiando, o médico deu um prazo de 45 dias para que a cirurgia e restruturação óssea fosse realizada em 2019.
“Tivemos que fazer um empréstimo de R$ 12 mil, estava atrofiando tudo os nervos dos pés e estava ‘entortando’, segundo o ortopedista. Ele deu um prazo que, se não fosse cumprido, meu filho nunca mais poderia andar. Até passamos em um programa de TV, conseguimos apoio para a reestruturação, porém tivemos que gastar com a cirurgia”.
“Para ajudar nas despesas vendo bala no semáforo com a minha filha e meu esposo. Faço artesanato, no entanto, na venda das balas, tem dia que tiro R$ 30 outros R$ 50. Nosso custo também é alto porque ele toma remédio controlado e muito leite. A gente cobre um canto e descobre o outro”, lamenta.
Necessidade
O pai de Uildiney, Valdinei Custódio Vanderlei, de 42 anos, reforça que a família ‘mata um leão por dia’. Ele fala que a maior necessidade deles, hoje, além do andador do filho, é o valor de R$ 400 para pagar o aluguel.
“Olha, de imediato, eu não vou mentir, além do andador para o meu filho, se alguém pudesse ajudar, eu moro em casa alugada, e nós não temos o dinheiro para pagar o aluguel deste mês. Qualquer ajuda será bem-vinda, só que se alguém pudesse ajudar nesse sentido, eu ficaria feliz da vida, pela minha família ter um lugar para passar o Natal”.
“Dói como pai de família dizer isso, mas é a nossa realidade. Minha esposa está abalada, faz tratamento no Caps, está com problema de depressão profunda. Eu vou para a feira vender os artesanatos, mas não tem sido fácil, mal dá para os medicamentos do meu filho, então qualquer ajuda é bem-vinda”.
Quem tiver interesse em ajudar a família pode entrar em contato no telefone (67) 9 9141-3516.
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