Nesta quarta-feira (21), morreu o voluntário brasileiro que participava dos testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. O óbito foi confirmado pela Anvisa, mas até o momento não há comprovação de que haja relação com o imunizante, e tampouco se sabe se o indivíduo teria tomado a vacina ou o placebo.
Foto: Steve Parsons/Reuters
Morre voluntário brasileiro que participava de teste da vacina: veja nota da Anvisa
Em nota, a Anvisa ressalta que recebeu informações referentes à investigação de um comitê internacional.
“É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.”
Segundo o órgão, os dados precisam ser mantidos em sigilo para garantir os regulamentos internacionais, mas cumprirá sua missão de proteger a saúde da população brasileira.
A vacina, chamada de ChAdOx1, está em testes no Brasil desde meados de julho, e conta com a participação de aproximadamente 10 mil pessoas, sendo que cerca de 8.000 já receberam pelo menos uma das duas doses.
No Brasil, o Ministério da Saúde fechou um acordo de R$ 2 bilhões com a AstraZeneca para compra de doses e transferência de tecnologia para a Fiocruz.
Com isso, o objetivo é garantir cerca de 100 milhões de doses até a metade de 2021, plano que pode ser afetado se o estudo tiver outro atraso.
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