Ela tinha como comorbidades e fatores de risco, asma e doença neurológica crônica e é a quarta criança a morrer da doença causada pelo coronavírus no Estado.
Conforme boletim divulgado nesta quinta-feira (17), além da criança, outras 14 pessoas morreram no Estado, sendo 10 delas em Campo Grande.
Demais vítimas eram duas de Corumbá e uma em Ponta Porã, Jardim, Naviraí e Amambai.
Vítimas tinham idades entre 9 e 101 anos, sendo apenas uma mulher de 38 anos sem comorbidades.
Com estes casos, subiu para 1.993 o número de mortes por Covid-19 no Estado, com média móvel de 15 óbitos por dia.
Foram confirmados ainda 1.391 novos casos da doença, atingindo a marca de 118.003 casos positivos desde o início da pandemia.
Maioria dos casos continua sendo em Campo Grande, que registrou 604 novos casos, seguida por Dourados (+153), Corumbá (+65), Maracaju (+61) e Ponta Porã (+57). Média móvel é de 1.174 casos por dia.
Dos 118.003 casos confirmados, 101.178 estão sem sintomas e já estão recuperados, 14.188 estão em isolamento domiciliar, e 644 estão internados.
O número de internados é o maior já registrado na pandemia e a taxa de ocupação de leitos beira o colapso.
A macrorregião de Campo Grande tem 109% dos leitos ocupados, Dourados tem 87%, Três Lagoas 70% e Corumbá 71% de ocupação.
Ontem, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse que a pasta já chegou ao limite de ampliação de leitos e que apenas mortes tem liberado Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Mortes de crianças
O primeiro caso de morte por Coronavírus em crianças é na verdade de uma adolescente ocorreu no dia 20 de outubro. Uma menina de 15 anos foi diagnosticada com a nova doença após a morte e chegou a ser tratada anteriormente para dengue.
O segundo contabilizado foi de um menino de 5 anos, que morreu no dia 27 de outubro em Dourados. Ele tinha asma, obesidade e autismo.
Terceira vítima criança foi uma menina de 8 anos, no dia 5 de novembro, no Hospital Universitário de Campo Grande. Ela era residente de Sidrolândia e portadora de Insuficiência Renal Crônica.
No mês passado, a médica infectologista pediátrica Yvone Brustoloni, disse ao Correio do Estado que a infecção por coronavírus em crianças é menos comum e que os casos pediátricos ocorrem em uma proporção de 2% a 7% do total.
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