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Mato Grosso do Sul é o terceiro do Brasil em cura do coronavírus

Mato Grosso do Sul é o terceiro do Brasil em cura do coronavírus

11 Abr 2020 - 10h01Por Correio do Estado

Mato Grosso do Sul tem a terceira maior proporção de pacientes curados de Covid-19 entre os estados que contabilizam a quantidade de pessoas que se recuperaram da doença. Das 97 pessoas que testaram positivo para a doença, 37 finalizaram a quarentena e não têm mais sintomas e sete que estavam internados tiveram alta. Isso quer dizer que 45,36% dos contaminados estão livres da doença.

O levantamento foi realizado pelo Correio do Estado com base nos boletins epidemiológicos de todas as unidades da Federação divulgados até o meio-dia de sexta-feira.

A pesquisa mostra que Alagoas foi o estado com maior quantidade de casos leves ou cujos pacientes conseguiram resistir aos sintomas, com 91,89% de recuperação. Dos 37 casos confirmados, 34 estão curados.

O Acre ocupou a segunda posição com porcentual de cura de 62,90%. O estado da região norte registra 62 pacientes com o novo coronavírus, dos quais 21 continuam internados ou em isolamento domiciliar. Somente duas pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Sergipe aparece em quarto lugar no ranking, com 42 pessoas contaminadas pelo vírus, quatro mortes e 18 pessoas declaradas curadas pela Secretaria Estadual de Saúde.

Na sequência vêm Rondônia (28,57%), Brasília (26,29%), Paraíba (25,45%), Paraná (24,27%), Bahia (24,17%), Amapá (21,50%), Rio de Janeiro (21,21%), Maranhão (18,09%), Espírito Santo (13,67%) e Mato Grosso (10,19%).

Três estados tiveram porcentual abaixo dos 10%: Pernambuco (7,93%), Amazonas (6,92%) e o Ceará (3,38%). Este último tem um dos índices mais altos de contaminação do País, com 1,115 casos confirmados e 40 mortes causadas pela Covid-19.

TRANSPARÊNCIA

O levantamento permite à equipe de reportagem observar que Mato Grosso do Sul tem uma das formas mais claras de divulgar os dados do novo coronavírus à população. Em 11 estados a informação de quantas pessoas se recuperaram da doença não vem explícita no boletim epidemiológico.

Nesses casos, foi preciso acionar as secretarias de Saúde por e-mail cobrando os dados, e nem todas enviaram. Goiás, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo afirmaram que, de fato, não dispõem desse tipo de levantamento, mas que os órgãos competentes trabalham em sistemas informatizados para tornarem possível expor essa informação ao público ou ainda estão calculando a quantidade de pessoas que tiveram alta da Covid-19.

Roraima, Tocantins, Piauí, Santa Catarina e Pará sequer responderam à equipe de reportagem com as informações solicitadas.

SEM PÂNICO

A infectologista sul-mato-grossense Marcia dal Fabro afirma que embora os dados tragam esperança para a população de modo algum indicam que as medidas de isolamento social já podem ser descartadas.

O pico de casos da doença ainda não aconteceu e o vírus ainda está circulando. Isso significa que se uma quantidade expressiva de pessoas se contaminarem nos próximos dias a probabilidade é de aumentar os casos graves e, consequentemente, reduzirem o porcentual de cura.

“Sobre o levantamento, é preciso analisar a faixa etária dos pacientes e se eles têm comorbidades. Você tem de pensar que os primeiros casos que vieram ao Estado eram, em sua maioria, pacientes jovens que vieram de fora do País ou de outros estados. Os contatos que eles tiveram primeiro, quando chegaram aqui, também foram com pessoas da mesma faixa etária deles. Não que por serem jovens não evoluam para um quadro grave, mas o porcentual é menor”, disse Márcia.

Ela reforça que ser jovem não significa estar imune a uma manifestação mais grave da doença. “Já foi provado que ela mata crianças, mata jovens e mata adultos”, explica a infectologista.

Isso significa que não tem como prever, dos pacientes que ainda não pegaram a Covid-19, quantos que poderão evoluir negativamente a ponto de precisarem de unidade de terapia intensiva (UTI) ou morrerem.

A população tem cobrado a divulgação dos dados de pacientes curados, mas existe a preocupação de que essas informações passem uma ideia falsa a respeito da seriedade da doença.

“Temos de manter as medidas de isolamento para continuarmos baixando o pico da curva”, completa a especialista.

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