A professora Daiana Costa, de 33 anos, não resistiu às complicações causadas pela covid-19 e morreu no último sábado (26), em um hospital particular, em Curitiba. Ela perdeu a vida pouco mais de 20 dias depois de dar à luz a pequena Vitória, em 2 de dezembro. O procedimento ocorreu enquanto a mãe estava intubada. De acordo com a família, Daiane estava curada do novo coronavírus, mas sofria com as sequelas da doença no sistema respiratório. O caso se agravou em 15 de dezembro e desde então a vítima corria o risco de morte. A professora não tinha relatos de comorbidades
"Ela morreu por complicações da covid-19. A Daiana passou pelo período de quarentena do vírus ainda internada, mas as sequelas acabaram causando a insuficiência respiratória", confirmou Tatiane Silva, cunhada de Daiana. O sepultamento aconteceu ontem, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Moradora de Colombo, Daiana e o marido, o produtor de eventos Helton Silva, de 33 anos, esperavam o primeiro filho do relacionamento de oito anos....
O casal sentiu os primeiros sintomas da doença provocada pelo novo coronavírus em 28 de novembro e procurou atendimento médico no mesmo dia. O resultado positivo para a covid-19 saiu em 1 de dezembro, quando Daiana apresentou falta de ar e precisou ser internada. A filha nasceu um dia depois. De acordo com a família, Vitória nasceu de sete meses. Ela não corre risco de morte, mas ainda permanece na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Vita, em Curitiba. A previsão é de que a bebê receba alta no início de janeiro. "A bebê não usa nenhum medicamento ou aparelho. Está apenas ganhando o peso que seria o do período que era para estar na barriga da mãe em um nascimento de nove meses para assim ganhar alta. Ela também está mamando bem e fazemos vídeochamadas todos os dias", comentou Tatiane, tia da bebê.
Marido fez apelo Em conversa com o UOL, no início de dezembro, o produtor de eventos Helton Silva comentou que a internação da esposa o fez repensar sobre o novo coronavírus. Ele suplicou para que as pessoas se atentassem aos cuidados com a covid-19. "Eu era uma das pessoas que não acreditava muito no coronavírus. Pensava que para a população nova e saudável, igual a gente, não teria tanto problema. Ficava insistindo para que as coisas reabrissem, pois precisava trabalhar. Agora vejo que a realidade é totalmente diferente. (...) Busco convencer a todos que o vírus é uma coisa séria", disse na ocasião. O UOL tentou contato com o pai, mas a cunhada da vítima informou que ele estava no hospital acompanhando a filha.
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