O Brasil deve atingir a marca de 575 mil mortes por Covid-19 no dia 1º de agosto. De acordo com o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME, na sigla em inglês) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, este é o cenário mais provável de acordo com o panorama da pandemia no país.
Apesar de impactante, as possíveis 575,6 mortes estipuladas representam uma evolução em relação ao número previsto há um mês. Em abril, o mesmo instituto projetava 591,9 mil óbitos no Brasil no dia 1º de janeiro.
A previsão leva em consideração as variantes que estão circulando no país, mas prevê que os governos conseguirão aumentar a produção de vacinas neste espaço de 90 dias.
A previsão mais pessimista do instituto é de 688,7 mil mortes nos próximos três meses. Tal projeção considera uma realidade na qual os vacinados deixem de utilizar máscaras e voltem a adotar o nível de circulação de antes da pandemia.
Em relação ao cenário mais pessimista, houve uma piora em relação à previsão de um mês atrás. Em abril, a pior projeção do instituto para o início de agosto era de 653,8 mil mortes no país.
Mais de 407 mil mortes
O Brasil registrou 1.202 novas mortes pelo novo coronavírus e 28.935 casos da doença neste domingo (02). Com isso, o total de mortos chegou a 407.639 e o de casos a 14.754.910, de acordo com o painel atualizado pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), um sistema próprio de informações que reúne dados de contaminados e de óbitos em contagem paralela à do governo.
Os dados do Conass também viraram referência para o Congresso Nacional, que abandonou a contagem do Ministério da Saúde. A decisão foi anunciada pelo então presidente do Senado, Davi Alcolumbre, no início de junho de 2020.