Em arquidioceses de cidades onde há suspeita de contaminação pelo vírus, como Belo Horizonte (MG), Olinda e Recife (PE), Ribeirão Preto (SP) e Juiz de Fora (MG), foram emitidos aviso para suspender o “abraço da paz”, aquele onde toda a igreja se abraça com os cumprimentos de “Paz de Cristo” e também não rezar o Pai Nosso de mãos dadas. Além disto, a entrega da hóstia deve ser “distribuída aos fiéis somente sob a espécie de pão e na mão”, evitando colocar próximo à boca.
Em Campo Grande, a Arquidiocese informou que não fará comunicado sobre este tema. O Estado tem cinco casos suspeitos, sendo quatro em Campo Grande e um em Ponta Porã, onde um jovem que esteve na Ásia está isolado aguardando resultado de exames.
De acordo com o padre Otair Nicoletti, vigário geral da Diocese de Dourados, onde estão incluídas as igrejas da região de fronteira, a Diocese pode recomendar ações para evitar o contato durante a santa missa, caso a Diocese assim definir.
“Como tivemos a suspeita do caso e precisamos tomar as devidas precauções, acreditamos que também iremos seguir (a suspensão do abraço e outras medidas)”, explicou.
No Vaticano, que fica no meio de Roma, na Itália, onde o coronavírus está se espalhando de maneira ainda mais rápida que na China, o papa Francisco cancelou missa na quinta-feira (27), alegando “indisposição”.
Na quarta-feira, um dia normalmente agitado, o Papa apareceu com tosse, na audiência geral organizada ao ar livre na praça São Pedro. Ele apertou as mãos de dezenas de fiéis e manifestou seus pensamentos aos doentes com coronavírus em todo o mundo.
No ano passado, coincidentemente, o Papa havia determinando que o abraço da paz não fosse feito durante a missa, para evitar dispersão e distração durante e a eucaristia. Alguns padres o chamavam para ser feito ao final, na despedida.
A mudança marca o início da quaresma e do início da Campanha da Fraternidade.
A Arábia Saudita suspendeu nesta quinta-feira, 27, a entrada de estrangeiros no país para o turismo e para a peregrinação nas cidades sagradas de Meca e Medina. O número crescente de casos da Covid-19 fora da China aprofundou o temor de uma pandemia.
O único caso confirmado de coronavírus no Brasil, um senhor de 61 anos que mora em São Paulo, passou duas semanas na Itália.
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